Ao longo da história, diversos artistas lançaram canções com letras altamente controversas e publicaram letras que, atualmente, gerariam grande repercussão negativa. Desde referências a crimes, racismo, assédio, até temas altamente sensíveis, essas músicas marcaram época — muitas hoje seriam difíceis de serem divulgadas.
As 13 letras de músicas mais controversas da história
1. “Playin’ with the pussy ain’t enough / Imma treat it like Rihanna, bitch / Call me Chris Brown” — Glasses Malone em “#Rihanna”
Aborda violência contra mulheres e referências a agressões físicas, causando enorme revolta pelo conteúdo explícito e agressivo.
2. “In about three years, holla at me Miley Cyrus” — Mack Maine na música “Every Girl”
Faz referências à exploração sexual de menores, o que hoje é visto como uma pauta extremamente sensível e condenável.
3. “Put Molly all in her champagne / She ain’t even know it / I took her home and I enjoyed that / She ain’t even know it” — Rick Ross em “U.O.E.N.O”
Letra que fala sobre uso de drogas e agressões sexuais, além de trivializar violência contra mulheres.
4. “I be fuckin’ broads like I be fuckin’ bored / Turn a dyke bitch out, have her fuckin’ boys” — A$AP Rocky em “Fuckin’ Problems”
Conteúdo homofóbico e misoginia explícita que geraram fortes críticas na época.
5. “How I’m antisemitic? I just fucked a Jewish bitch” — Kanye West em “VULTURES”
Declarações ofensivas envolvendo preconceito racial e religião, que geraram condenação global ao artista.
6. “I hate these blurred lines / I know you want it” — Robin Thicke em “Blurred Lines”
Letra que incita o assédio sexual e a falta de consentimento, além de ser considerada por muitos como uma mensagem de objetificação feminina.
7. “First you find a house and scope it out / Find a Chinese neighbourhood, ‘cause they don’t believe in bank accounts” — YG em “Meet the Flockers”
Fala de roubo e estereótipos racistas direcionados à comunidade asiática, o que posteriormente foi censurado pela crescente intolerância.
8. “Age ain’t nothing but a number / Throwing down ain’t nothing but a thing / This loving I have for you / It’ll never change” — Aaliyah na música “Age Ain’t Nothing But A Number”
Letra que celebro relacionamento com menor de idade, escrita por R. Kelly, hoje considerado crime grave.
9. “Don’t touch what you can’t grab / End up with two backhands / Put anthrax on a Tampax / And slap you ‘til you can’t stand” — Eminem em “Superman”
Conteúdo violento e ameaçador, com referências a agressões físicas e armas químicas.
10. “I don’t care if you’re just 13 / You look too good to be true / I just know that you’re probably clean / There’s one little thing I got to do to you / Jailbait, you look so good to me” — Ted Nugent em “Jailbait”
Letra que romanticiza pedofilia e abuso de menores, hoje amplamente condenada na sociedade.
11. “I’m a runaway slave master / Shittin’ on the past, gotta spit it like a pastor” — Iggy Azalea em “D.R.U.G.S”
Associações racistas e símbolos ofensivos que causaram enorme polêmica.
12. “At break of day when that man drove away I was waiting / I crossed the street to her house and she opened the door / She stood there laughing / I felt the knife in my hand and she laughed no more” — Tom Jones em “Delilah”
Letra que retrata violência, vingança e homicídio, chocando pelo tom macabro.
13. “She’s only seventeen (Seventeen) / Daddy says she’s too young / But she’s old enough for me” — Winger em “Seventeen”
Romantização de relacionamento com menor de idade, que nos dias atuais é considerada crime de abuso.
Contexto e impacto dessas letras
Várias dessas músicas enfrentaram censuras ou mudanças após críticas públicas. Por exemplo, a letra de “Meet the Flockers” de YG foi removida após aumento de ataques raciais contra asiáticos nos EUA. Além disso, várias letras envolvem temas como racismo, assédio sexual, violência doméstica e agressões, temas altamente sensíveis na sociedade atual.
Algumas letras tiveram as suas versões censuradas ou alteradas para evitar repercussões legais e sociais. Recentemente, o próprio Kanye West enfrentou forte reação pela fala antissemita, ilustrando como o conteúdo de uma música e de uma declaração pública podem ter consequências graves.
Reflexões finais
Embora essas letras tenham sido produtos de um tempo ou de contextos específicos, muitas delas hoje são vistas como exemplos de conteúdo que deveria nunca ter sido autorizado para divulgação. É importante discutir esses exemplos para compreender os limites da liberdade artística e os impactos sociais de músicas ofensivas.
Se você ou alguém que conhece passou por violência sexual ou abuso, procure ajuda pelo Disque 1-800-656-HOPE. Você também pode localizar centros de apoio próximos aqui: centers.rainn.org.