Brasil, 27 de junho de 2025
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Juros do cartão de crédito rotativo sobem para 449,9% ao ano em maio

Os juros médios cobrados pelas empresas de cartão de crédito rotativo atingiram 449,9% ao ano em maio, enquanto cheque especial caiu para 134,7%

Os juros médios cobrados pelas empresas de cartão de crédito rotativo aumentaram em maio no Brasil, chegando a 449,9% ao ano, segundo as Estatísticas Monetárias e de Crédito divulgadas nesta sexta-feira (27) pelo Banco Central (BC). A alta reflete a contínua elevação das taxas nesse segmento de crédito.

Juros do rotativo continuam em alta

O aumento de 5,7 pontos percentuais (p.p.) na taxa do cartão de crédito rotativo, em relação a abril, representa uma escalada significativa no custo desse tipo de crédito. Em comparação com o mesmo período do ano passado, a taxa também subiu expressivamente, evidenciando o aumento da vulnerabilidade dos consumidores frente às altas taxas. A cobrança do rotativo é aplicada quando o cliente não paga o valor total da fatura até a data de vencimento, obrigando-o a parcelar a dívida.

Queda nas tarifas do cheque especial e do crédito consignado

Já os juros médios do cheque especial apresentaram retração, passando de 137,4% ao ano em abril para 134,7% ao ano em maio, uma redução de 2,7 p.p. Nesse cenário, os custos do cheque especial perderam intensidade, embora ainda continuem elevados.

Crédito consignado sofre leve desaceleração

Quanto ao crédito consignado, a modalidade que tem tido grande adesão entre os brasileiros, houve redução de 0,4 p.p., ficando em 26,5% ao mês (total). Os juros cobrados na folha de pagamento dos servidores públicos ficaram em 24,8% ao ano, refletindo uma condição mais vantajosa devido às garantias de estabilidade empregatícia.

Por outro lado, os empréstimos consignados de trabalhadores do setor privado tiveram juros de 55,6% ao ano, enquanto os beneficiários do INSS pagaram 24,3%, ambos com referência a maio. Segundo o BC, essa desaceleração na taxa de crescimento dos juros do consignado aponta uma mudança no cenário de acesso ao crédito para os brasileiros.

Segundo informações do Banco Central, a alta no juros do rotativo indica um aumento do risco de inadimplência, enquanto a redução nos custos do cheque especial e do consignado pode refletir uma maior competição no mercado, além de esforços regulatórios para frear a escalada das taxas.

Para mais detalhes, acesse a reportagem completa na Agência Brasil.

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