O ex-goleiro italiano Emiliano Viviano, de 39 anos, tornou-se o centro das atenções após responder a críticas feitas pelos jogadores da Juventus, Weston McKennie e Timothy Weah, acerca da gastronomia da Itália. Em um tom enfático, Viviano não hesitou em classificar a comida americana como “a pior do mundo” e manifestou um desejo provocativo de que os dois não retornassem da Copa do Mundo de Clubes, que está sendo realizada nos Estados Unidos.
A polêmica nas redes sociais
Em declarações incendiaras, Viviano disparou: “Os Estados Unidos são o país com a pior comida do mundo. Eles fritam até as solas dos sapatos. Se eu fosse (a primeira-ministra italiana Giorgia) Meloni, não o deixaria voltar para a Itália!” Essa resposta acendeu um debate sobre as diferenças culturais em relação à comida, uma questão que frequentemente gera paixões tanto na Itália quanto nos Estados Unidos.
As críticas de McKennie e Weah
A origem da polêmica remonta a um episódio do podcast “Juventus Talk With Us”, onde McKennie expressou sua insatisfação com a culinária italiana, afirmando que “vocês não têm variedade — é massa, pizza, peixe e bife”. Ele argumentou que enquanto a comida italiana é de qualidade, a verdadeira diversidade da culinária americana se destaca pela singularidade de sabores em diferentes estabelecimentos, algo que, segundo ele, falta na Itália.
Weah, apoiando as declarações de seu companheiro, acrescentou que prefere a comida ítalo-americana à autêntica, o que provocou uma onda de indignação entre fãs e críticos na Itália. Muitos consideraram essa comparação um insulto à rica tradição culinária italiana, que é celebrada mundialmente.
A defesa da culinária italiana
Viviano não deixou as críticas sem resposta. Além de defender a cozinha de sua terra natal, ele lembrou que os descendentes de imigrantes construíram a cultura gastronômica americana. “Como você pode dizer que não há variedade na culinária italiana? Sua própria definição de ‘variedade’ me irritou. McKennie, há 200 milhões de americanos e tudo o que vocês comem são hambúrgueres. A verdade é que toda a comida dos Estados Unidos foi trazida por outras nações”, afirmou Viviano.
A indignação com McKennie foi notória entre os italianos, e o ex-goleiro trouxe à tona uma questão que muitos têm em mente: a identidade cultural por meio da comida. “Ele conseguiu a incrível façanha de unir toda a Itália contra ele. Não se trata mais de torcedores, ele pode ser insultado por absolutamente todo mundo”, concluiu, sublinhando a paixão dos italianos por sua gastronomia.
Reações e peculiaridades das escolhas alimentares
Conforme destacado pelo site Football Italia, as escolhas alimentares de McKennie já haviam causado estranhamento entre seus colegas de equipe. Jogadores da Juventus não esconderam a surpresa e, em alguns casos, a repulsa, quando McKennie sugeriu misturar biscoitos e brownies ao macarrão, além de usar molho ranch na pizza. Essas peculiaridades gastronômicas levantaram questões sobre a influência da cultura americana, onde muitas vezes a inovação na comida pode parecer estranha para italianos que seguem tradições alimentares rigorosas.
Essa saga gastronômica não apenas gerou debates acalorados nas redes sociais, mas também trouxe à luz as diferenças culturais entre os países, mostrando quão profundamente a comida está entrelaçada com a identidade e o orgulho nacional. O episódio serve como um lembrete de que a gastronomia é mais do que apenas nutrição; ela também é um reflexo de cultura e história.
Conclusão
No fim, a troca de farpas entre Viviano, McKennie e Weah não somente mexeu com as redes sociais, mas também com os ânimos em torno da identidade cultural e gastronômica. A paixão dos italianos pela comida, aliada à diversidade da culinária americana, continua a ser uma fonte inesgotável de debate e reflexão, transformando uma simples discussão sobre alimentação em uma questão de orgulho nacional.
