Brasil, 27 de junho de 2025
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Dom Antônio Vilar fala sobre entrega do Pálio e crescimento da arquidiocese

O arcebispo de São José do Rio Preto comenta a importância do Pálio e o avanço da sua arquidiocese.

O arcebispo dom Antônio Emílio Vilar foi recebido nos estúdios da Rádio Vaticano para discutir a entrega do Pálio e o crescimento da arquidiocese de São José do Rio Preto. O Pálio simboliza a missão pastoral de cuidar das “ovelhas” e a união com o Papa e os bispos do Brasil.

A visita à Rádio Vaticano

Dom Antônio Emílio Vilar, arcebispo metropolita de São José do Rio Preto, a primeira arquidiocese criada por Leão XIV durante seu pontificado, visitou a Rádio Vaticano nesta sexta-feira (27/06). Ele se prepara para receber o Pálio das mãos do Papa Leão XIV neste domingo, na Basílica de São Pedro. Em conversa com a Rádio, Dom Vilar ressaltou a beleza de receber o Pálio em um momento tão significativo, não apenas para sua arquidiocese, mas para toda a Igreja no Brasil, que está colhendo os frutos de esforços em evangelização e estruturação.

A importância do Pálio

“Receber o Pálio é muito bonito e significativo, pois é um símbolo do pastor. Ele deveria ser como uma ovelha no pescoço do arcebispo, simbolizando a busca pela ovelha perdida e a disposição de dar a vida pelo seu rebanho”, afirmou Dom Vilar. Ele destacou que a entrega do Pálio, além de ser um momento de união com o Papa, também representa um alargamento das possibilidades de crescimento e vivência da Igreja na região.

Realidade da arquidiocese

Dom Vilar comentou sobre a evolução da arquidiocese ao longo dos anos. Ele recordou que, 25 anos atrás, a criação da diocese de Catanduva indicava um crescimento que agora se manifesta no amadurecimento da Igreja em São José do Rio Preto. “Temos um clero numeroso, com cerca de 130 padres, e estamos engajados também em ajudar nossas igrejas irmãs, como a da Amazônia”, relatou. O arcebispo também mencionou várias obras sociais e iniciativas de recuperação que evidenciam a riqueza e a fraternidade presentes na arquidiocese.

O significado do Pálio

O Pálio – derivado do latim pallium, que significa manto de lã – é uma faixa de pano de lã branca que é colocada nos ombros dos arcebispos metropolitanos. Este pano representa a ovelha que o pastor carrega nos ombros, assim como Jesus fez com a ovelha perdida. Portanto, o Pálio é um símbolo da missão pastoral do bispo e é reservado apenas para arcebispos metropolitanos em comunhão com a Santa Sé.

História do Pálio

Historicamente, o Pálio era um manto utilizado por filósofos e, na arte paleocristã, era frequentemente representado em iconografias de Jesus e dos apóstolos. Com o tempo, a Igreja Cristã adotou essa prática, utilizando um formato semelhante ao do omoforion, que é muito mais largo e utilizado por bispos ortodoxos. O primeiro registro da imposição do Pálio a um bispo remonta a 513, quando o Papa Simmaco concedeu o Pálio a São Cesário, bispo de Arles.

A forma atual do Pálio

Atualmente, o Pálio é uma faixa estreita de tecido, com cerca de cinco centímetros de largura, feita de lã branca. Ele possui uma curvatura no meio, acomodando-se sobre os ombros e apresentando duas abas pretas tanto na parte frontal quanto na parte posterior, formando, assim, uma espécie de “Y”. As cruzes negras de seda bordadas no Pálio simbolizam as feridas de Cristo, enquanto seu design faz referência às suas origens como um simples lenço preso de maneira a se fixar aos ombros.

Dom Antônio Vilar conclui que a entrega do Pálio não é apenas uma formalidade, mas um profundo renovo do compromisso pastoral e do chamado a servir, refletindo o verdadeiro papel de um pastor na Igreja. “A alegria de encontrar e recuperar cada ovelha perdida é uma experiência central na nossa fé e na nossa missão”, finalizou o arcebispo.

Para ouvir a entrevista completa com Dom Vilar, acesse [(link para a entrevista)](https://www.vaticannews.va/pt/vaticano/news/2025-06/dom-vilar-recebe-palio-maos-papa-domingo.html).

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