Brasil, 28 de junho de 2025
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Dólar recua para R$ 5,48 mesmo com tensões comerciais

O mercado financeiro brasileiro apresentou tranquilidade nesta sexta-feira, com o dólar caindo e a bolsa estabilizando-se após tensões globais.

O dólar comercial encerrou esta sexta-feira (27) vendido a R$ 5,483, uma queda de R$ 0,015 (0,28%), mesmo com o aumento das tensões comerciais entre Estados Unidos e Canadá. A cotação chegou a atingir R$ 5,46 na mínima do dia, pouco antes das 10h, mas acelerou durante a tarde após o anúncio do presidente Donald Trump de tarifas aos produtos canadenses.

Mercado doméstico sente impacto das tensões internacionais

Com o desempenho desta sexta, o dólar atingiu o valor mais baixo desde o dia 16 de maio. O recuo na semana foi de 0,28%, enquanto no mês a queda chegou a 0,79%. No acumulado de 2025, a moeda norte-americana apresenta uma redução de 11,26%.

Índice de ações sofre leve queda diante de menor otimismo global

O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 136.866 pontos, com uma baixa de 0,18%. Apesar do recuo, ações de mineradoras valorizaram-se, o que ajudou a conter perdas no indicador geral. Na manhã desta sexta, o mercado global também registrou queda do dólar após dados que indicaram estabilidade da inflação nos Estados Unidos, com o índice de preços ao consumidor variando 0,1% em maio, em linha com as expectativas.

Impacto da inflação e expectativa de redução de juros

O dado de inflação reforçou as chances de o Federal Reserve (Fed) reduzir os juros no início do segundo semestre. No entanto, a valorização do dólar ocorreu após Trump endurecer seu discurso contra o Canadá, encerrando as negociações comerciais com o país após o Canadá impor uma tarifa sobre produtos tecnológicos.

Reação do mercado diante da política externa americana

Perto do encerramento do mercado, Trump afirmou que suspendeu as negociações comerciais com o Canadá, influenciando a alta do dólar no mercado internacional. Este cenário contribui para um dia mais tenso na bolsa e na moeda americana, mesmo com sinais de estabilidade na economia dos Estados Unidos.

Segundo informações da Agência Brasil, o mercado interno permanece atento às ações do governo e às tensões globais que afetam as moedas e os ativos brasileiros.

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