Brasil, 27 de junho de 2025
BroadCast DO POVO. Serviço de notícias para veículos de comunicação com disponibilzação de conteúdo.
Publicidade
Publicidade

Desemprego cai para 6,2% em maio, atingindo menor nível em meses

A taxa de desemprego caiu para 6,2% no trimestre encerrado em maio, menor patamar desde 2012 e abaixo da previsão do mercado.

A taxa de desemprego no Brasil foi de 6,2% no trimestre encerrado em maio, segundo dados da PNAD Contínua Mensal divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira. O percentual representa a menor taxa registrada para o mês de maio e a segunda menor desde o início da série histórica em 2012, levemente abaixo da expectativa dos analistas de mercado, que estimavam 6,3%.

Mercado de trabalho demonstra resiliência diante da alta dos juros

Apesar do aumento recente dos juros, especialistas já vêm percebendo um mercado de trabalho mais resiliente do que o esperado. Economistas acreditam que a taxa de desemprego só poderá subir de forma mais expressiva no segundo semestre deste ano, considerando que os efeitos do cenário de juros elevados ainda não se consolidaram na atividade econômica.

Recorde na geração de empregos formais

Outro indicador de fortalecimento do mercado de trabalho é o número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado, que atingiu um recorde de 39,8 milhões de trabalhadores. Este dado reforça a percepção de que a atividade econômica ainda mantém um ritmo aquecido.

Redução no número de desalentados indica volta à força de trabalho

O número de desalentados — pessoas que desistiram de procurar emprego — caiu 10,6% em relação ao trimestre anterior e 13,1% em comparação ao mesmo período de 2024. Isso indica que mais pessoas estão retornando ao mercado de trabalho, ampliando a força de trabalho no país.

Rendimento permanece estável, mas massa de rendimentos aumenta

Embora o rendimento médio da população tenha se mantido estável, a massa de rendimentos reais habituais aumentou para R$ 354,6 bilhões, um crescimento de 1,8% no trimestre, equivalente a R$ 6,2 bilhões. Segundo William Kratochwill, analista da pesquisa, o crescimento da massa se deve ao aumento do número de ocupados, e não ao aumento do rendimento médio.

“Como o rendimento médio real permaneceu estável, consequentemente ocorreu aumento da massa de rendimentos, ou seja, a maior massa de rendimentos resultou quase exclusivamente da expansão do volume de ocupados, e não de aumento do rendimento médio”, explica Kratochwill.

O cenário atual sugere um mercado de trabalho mais resistente, apesar das altas de juros, o que pode garantir estabilidade no curto prazo antes de possíveis ajustes futuros.

Para mais detalhes, confira a notícia completa no site do Globo.

PUBLICIDADE

Institucional

Anunciantes