Brasil, 27 de junho de 2025
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Criminosos se passam por profissionais autônomos para aplicar golpes via Pix e cartão

Golpistas criam anúncios falsos oferecendo serviços e usam táticas complexas para enganar vítimas, alertando a Febraban

Criminosos estão usando plataformas online e redes sociais para se passar por profissionais autônomos e aplicar golpes em quem contrata serviços pela internet. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) emitiu um alerta sobre o aumento desses casos, que envolvem fraudes com Pix e cartões de crédito.

Como o golpe funciona

Segundo a Febraban, os criminosos começam criando anúncios convincente em redes sociais e aplicativos de serviços, oferecendo reparos, instalações ou mudanças, muitas vezes com depoimentos fictícios de clientes satisfeitos. Walter Faria, diretor-adjunto de Serviços da federação, explica que “a fraude começa com anúncios bem produzidos, que passam credibilidade, mas, na prática, quem está por trás muitas vezes não presta o serviço ou atua com má-fé”.

O golpe ocorre de duas formas principais. Na primeira, o falso profissional solicita pagamento antecipado via Pix, sob a alegação de ‘reservar o horário’; após a transferência, desaparece sem realizar o serviço. Na segunda, o golpista chega a realizar parte do serviço, aumentando a confiança da vítima, e então exige o cartão para uso de uma maquininha adulterada, que pode ter o visor danificado ou estar posicionada de modo a ocultar o valor cobrado.

Após a cobrança, o valor pode ser superior ao combinado, e, em alguns casos, o criminoso memoriza a senha, troca o cartão ao devolvê-lo e usa os dados para realizar compras posteriormente.

Medidas de proteção contra golpes

Para evitar se tornar uma vítima, a Febraban recomenda cinco cuidados essenciais: pesquisar o fornecedor, verificando o CNPJ no site da Receita Federal e avaliações confiáveis; pedir recomendações a amigos e familiares; evitar pagamentos antecipados via Pix na primeira contratação; conferir o valor na maquininha antes de digitar a senha e proteger os números ao inserir o cartão; e, por fim, não entregar o cartão ao profissional, inserindo-o você mesmo e verificando na devolução se é o seu.

Walter Faria reforça que “esses cuidados simples podem fazer toda a diferença para não cair em uma armadilha. O criminoso conta com o momento de distração da vítima, por isso, desconfie sempre e redobre a atenção”.

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