Brasil, 27 de junho de 2025
BroadCast DO POVO. Serviço de notícias para veículos de comunicação com disponibilzação de conteúdo.
Publicidade
Publicidade

Conservadores e a hipocrisia sobre guerra: os “receipts” que desmontam discursos anti-intervencionistas

Enquanto defendiam a paz, diversos políticos hoje apoiam ações militares que contradizem suas posições anteriores, revelando uma narrativa cheia de contradições.

Durante sua campanha, Donald Trump se posicionou como um “pacificador” e “unificador”, prometendo evitar o início de guerras e promovendo um discurso de paz. No entanto, ações recentes, como os ataques não aprovados pelo Congresso a sites nucleares iranianos, mostram uma realidade bem diferente dessa promessa.

Contradições flagrantes entre discurso e atitude

Um exemplo recente é a postura de Trump, que chegou a afirmar em 2011 e 2012 que Barack Obama provocaria uma guerra com o Irã para se reeleger, e chegou a escrever na época que o então presidente “não negociava bem”.

Agora, o ex-presidente apoiou ataques militares para atingir o Irã, algo que, sob sua plataforma de campanha, deveria ser evitado. Segundo fontes, esses ataques aconteceram sem a anuência do Congresso, o que contraria a promessa de envolvimento limitado em decisões de guerra.

Discursos vazios e a troca de aliados

Outros políticos também mostraram-se hipócritas ao defenderem a paz anteriormente e, posteriormente, apoiarem ações militares. A deputada Nancy Mace, por exemplo, argumentou que cabe ao Congresso decidir sobre guerras após o ataque saudita no Iêmen, mas posteriormente elogiou Trump por bombardear o Irã, violando seu próprio princípio.

Far-right conspiracy theorist Laura Loomer chegou a afirmar que Trump era o único candidato que não criaria guerras, mesmo após ele ter apoiado ataques ao Irã recentemente. A contradição virou piada nas redes sociais, com os internautas desmontando discursos antigos com “receipts” das declarações feitas ao longo dos anos.

Reações e evidências nas redes sociais

Perfis políticos e analistas destacaram inúmeros exemplos de troca de posição. Matt Gaetz, por exemplo, escreveu que Trump seria “força de paz, não de guerra” pouco antes de apoiar ações militares contra o Irã. Já o ex-senador JD Vance afirmou que é “interesse nacional que a matança pare” e criticou a gestão de Kamala Harris, sob a perspectiva de que suas ações poderiam levar à terceira guerra mundial.

As redes sociais se tornaram palco de debates intensos, com internautas compartilhando esses “receipts” — registros históricos das declarações — demonstrando a incoerência dos discursos momentos após os eventos concretos acontecerem.

Impactos do discurso e das ações

Essas contradições evidenciam uma estratégia comum na política: priorizar discursos de paz enquanto apoiam ações de força, muitas vezes sem respaldo legal ou consenso. A narrativa de Trump, por exemplo, de que ele era “pro paz”, perdeu força diante das ações militares recentes, que parecem contradizer suas promessas eleitorais.

Especialistas opinam que essa troca de discursos reflete a complexidade das relações de poder e a necessidade de vigilância constante por parte da sociedade. Monitorar as promessas feitas pelos políticos e suas ações é essencial para compreender a verdadeira postura de cada um perante a guerra e a paz.

Perspectivas futuras

À medida que o cenário internacional evolui, fica evidente que discursos inicialistas podem não refletir as posições adotadas posteriormente. Internautas e analistas continuam a coletar e divulgar essas evidências para combater a hipocrisia na política brasileira e internacional.

Na guerra de narrativas, manter os “receipts” atualizados é uma ferramenta fundamental de resistência contra a dissimulação e a manipulação. A luta por transparência, portanto, permanece em alta.

Para acompanhar os desdobramentos dessa narrativa, continue atento às redes e participe do debate com informações verificadas e críticas fundamentadas.

PUBLICIDADE

Institucional

Anunciantes