Brasil, 27 de junho de 2025
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25 anos depois, assisti “Dude, Where’s My Car?” e minha cabeça ficou totalmente detona

No dia 15 de dezembro de 2000, foi lançado “Dude, Where’s My Car?”, uma comédia estrelada por Ashton Kutcher e Seann William Scott, que marcou uma geração de jovens com seu humor nonsense. Agora, quase 25 anos depois, decidi assistir ao filme pela primeira vez na Hulu, e minha mente ficou completamente destruída. Não tenho certeza se foi uma experiência divertida ou traumatizante.

Minha primeira impressão do nonsense do início dos anos 2000

Logo na abertura, com seus efeitos CGI terríveis de ostriches e uma estética bem característica da época, já senti um desconforto profundo. O humor baseado em piadas psicodélicas, referências de fumantes e situações absurdas fica evidente desde o começo, afastando-se totalmente de qualquer lógica. É uma mistura de “Odisséia” com “Se Meu Fusca Falasse”, ou talvez apenas uma versão mais idiota de “Dumb & Dumber” para usuários de maconha.

Confesso que achei engraçado o trecho do cachorro Jackyl, palhaçadinha que, por mais que fosse bobagem, rendeu uma risada mais sincera. Mas, na maior parte do filme, a coisa toda fica tão bizarra que parece um episódio longo de sitcom dos anos 2000, com piadas repetitivas e desinteressantes.

Piadas repetidas e um humor datado

Em poucos minutos, já me cansava da quantidade de piadas de humor com cães malucos, trocadilhos repetitivos e referências que parecem piadas internas de quem viveu a época. A insistência na piada do alienígena, por exemplo, é cansativa, assim como as tentativas de humor com temas como transgeneridade e referências racistas, que parecem voltadas para um público muito específico e datado.

A montagem de cenas com camaleões/as ostriches, as piadas internas com celebridades (Jennifer Garner, Charlie O’Connell) e as situações mais absurdas – como uma invasão alienígena que parece mais um efeito visual de baixa qualidade – criam uma confusão total na minha cabeça. Realmente, a tentativa de humor com esses elementos não envelheceu bem.

Meio de caminho para o abismo

A narrativa do filme tenta criar uma história de mistério sobre o paradeiro do carro, mas essa trama é tão sem graça que quase que me fez desistir. O enredo de “procurar o carro” é tão fraco que até “Quem Quer Ser Big Brother?” parece mais envolvente. Os golpes de humor que tentam constantemente repetir uma piada mais de cinco vezes, além de deixarem o filme maçante, realmente acabam com minha paciência.

Apesar de algumas cenas hilárias – como a perseguição com extintores e os llamas que parecem dinossauros – a maior parte do que vejo parece uma tentativa de fazer humor às custas do absurdo, sem qualquer cuidado com o que funcionou no passado ou com o que pode resistir ao tempo.

Conclusões frustradas e reflexões finais

Ao final, pausei o filme, exausto e sem conseguir manter o interesse. “Dude, Where’s My Car?” tem potencial, com suas piadas idiotas, referências culturais e o humor bem exagerado, mas tudo parece uma versão carência de alguma inteligência. É um filme que claramente não pisaria nos cinemas hoje em dia, e não por ser controverso, mas porque simplesmente não é bom suficiente.

Como uma experiência de maratona nostálgica, funciona bem. Como cinema, fica bastante longe do sucesso. Se você curte o estilo e quer uma viagem pelo humor bobo dos anos 2000, pode até valer a pena assistir. Mas, se espera algo mais inteligente ou interessante, prepare-se para uma verdadeira dor de cabeça.

E você, o que acha de “Dude, Where’s My Car?”? Talvez eu não consiga apreciar esse tipo de humor sem estar chapado. Compartilhe suas opiniões nos comentários!

Assista “Dude, Where’s My Car?” na Hulu e relembre esse clássico da comédia de baixa qualidade.

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