Brasil, 27 de junho de 2025
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13 letras de músicas altamente controversas que nunca deveriam ter sido lançadas

Algumas canções carregaram letras chocantes, ofensivas ou inapropriadas, causando debates sobre limites na música popular.

Ao longo dos anos, diversos artistas lançaram letras de músicas que geraram forte repercussão devido ao conteúdo controverso, sexista, racial ou ofensivo. Essas letras, muitas vezes, ultrapassaram os limites do aceitável e provocaram críticas na sociedade, nas redes sociais e entre os órgãos reguladores.

Leituras chocantes de letras polêmicas na música

1. “Playin’ with the pussy ain’t enough / Imma treat it like Rihanna, bitch / Call me Chris Brown” — Glasses Malone em “#Rihanna”

Essa linha, considerada ofensiva, faz referência à violência doméstica, uma pauta delicada e que foi objeto de debates sobre o impacto na cultura pop. Segundo análise de especialistas, a letra banaliza violência contra mulheres.

2. “In about three years, holla at me Miley Cyrus” — Mack Maine em “Every Girl”

Ao insinuar uma relação com uma artista ainda menor de idade na época, essa frase trouxe à tona críticas por abordar temas de assédio e exploração sexual, além de gerar questionamentos sobre o conteúdo das letras.

3. “Put Molly all in her champagne / She ain’t even know it / I took her home and I enjoyed that / She ain’t even know it” — Rick Ross em “U.O.E.N.O”

A letra faz referência ao uso de drogas e à violação, temas extremamente sensíveis e condenados, especialmente por associarem drogas a abusos sem consentimento.

4. “How I’m antisemitic? I just fucked a Jewish bitch” — Kanye West em “VULTURES”

Comentada em diversos círculos por sua insensibilidade, essa frase levantou debates sobre preconceito, intolerância e responsabilidade social de artistas.

5. “I hate these blurred lines / I know you want it” — Robin Thicke em “Blurred Lines”

Apesar de seu sucesso, a música foi criticada por promover o consentimento duvidoso e por minimizar a importância do respeito ao limite nas relações sexuais.

Outras letras controversas que chocaram o público

6. “First you find a house and scope it out / Find a Chinese neighbourhood, ‘cause they don’t believe in bank accounts” — YG em “Meet the Flockers”

A letra reforça estereótipos racistas e xenofobia, levando a debates sobre o impacto de letras com conteúdo discriminatório.

7. “Age ain’t nothing but a number / Throwing down ain’t nothing but a thing / This loving I have for you / It’ll never change” — Aaliyah na música “Age Ain’t Nothing But A Number”

Escrita por R. Kelly, que na época tinha 27 anos, a letra fala de relacionamento com uma jovem de 15 anos, gerando controvérsia e envolvimento em processos judiciais por abuso.

8. “Don’t touch what you can’t grab / End up with two backhands / Put anthrax on a Tampax / And slap you ‘til you can’t stand” — Eminem em “Superman”

Com linguagem violenta e abusiva, a letra reflete uma visão misógina e agressiva, que é alvo de críticas por promover o machismo e a violência física.

9. “I don’t care if you’re just 13 / You look too good to be true / I just know that you’re probably clean / There’s one little thing I got to do to you / Jailbait, you look so good to me” — Ted Nugent em “Jailbait”

A letra exalta a relação com menores de idade, causando forte condenação pública e discussões sobre limites éticos na música.

O impacto dos temas sensíveis e debates atuais

Vários desses versos ameaçam reforçar estereótipos nocivos, promover preconceitos ou até incitar atitudes ilegais. Além disso, muitos artistas hoje enfrentam críticas por perpetuarem mensagens que reforçam a cultura do machismo, racismo ou violência.

Por exemplo, uma letra que faz referências racistas, como a frase de YG sobre bairros chineses, foi apagada de uma música após pressão, em um momento em que cresce a conscientização contra o discurso de ódio na sociedade.

A responsabilidade dos artistas e o papel da crítica

Embora algumas dessas canções tenham sido lançadas há anos, elas continuam gerando debates sobre o impacto na formação de opiniões e comportamentos, especialmente entre jovens ouvintes.

Organizações de combate ao racismo, sexismo e violência reforçam a importância de que os artistas sejam conscientes do poder de suas palavras, promovendo mensagens responsáveis e livres de ofensas.

Se você ou alguém que conhece passou por abuso

Se você passou por alguma forma de assédio ou violência, pode procurar apoio na Ligue para o disque denúncia nacional de abuso sexual pelo 1-800-656-HOPE ou pesquisar centros de apoio locais.

Reflitar sobre o impacto das letras na sociedade é fundamental para construir um ambiente musical mais saudável e consciente.

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