Na última quarta-feira, Sunny Hostin enfrentou uma grave reação alérgica ao comer nozes durante a gravação do “The View”, quase levando a uma situação fatal ao vivo, conforme revelou na edição de sexta-feira do programa.
Reação alérgica ao vivo e ação rápida da equipe médica
Durante a gravação, a convidada Debbie Matenopoulos, ex-co-apresentadora, trouxe pratos com comida grega, incluindo nozes. Hostin explicou que, ao perceber a presença do alimento, tentou alertar sua colega Alyssa Farah Griffin escrevendo uma nota que dizia: “Sou alérgica a nozes.” Assim que Griffin perguntou se havia nozes no prato, Hostin ficou em alerta e começou a agir rapidamente.
Ela relata que, ao perceber a reação e sentir-se mal, conseguiu comunicar a emergência ao equipe médica presente no estúdio. “Eles são como super-heróis”, comentou Hostin, destacando a agilidade da equipe, especialmente a enfermeira Jan, que providenciou o uso do epipen para conter a reação.
Reação e nervosismo durante a transmissão
Apesar da edição ter omitido o momento exato com a troca de mensagens entre Hostin e Griffin, vídeos mostram a apresentadora calma enquanto escreve a nota, enquanto Griffin demonstra preocupação. Na edição completa exibida na sexta, a tensão ficou evidente, com Hostin visivelmente nervosa e Griffin respondendo com surpresa e alarme.
Griffin comentou que não conseguiu entender inicialmente se Hostin estava passando por uma reação, reforçando a gravidade do momento. “Ela foi incrível na hora”, disse Hostin, ressaltando a importância de estar preparada para emergências médicas.
Reflexões sobre alergias e cuidados pessoais
Após o episódio, Sara Haines, colega de programa, admitiu que não sabia que Hostin tinha alergia a nozes, revelando que ela mesmo às vezes esquece de informar tais restrições. Hostin explicou que frequentemente conta com a ajuda de um familiar ao ir a restaurantes, mas que o incidente a fez reconsiderar a necessidade de tomar mais precauções, como portar um epipen sempre à disposição.
Prevenção e dicas para emergências médicas
Especialistas recomendam aprender técnicas de primeiros socorros, como manobra de Heimlich e RCP, além de portar medicamentos como epipen. No entanto, a pesquisa mostra que apenas uma pequena porcentagem de pessoas em emergências recebe ajuda de terceiros, especialmente em casos envolvendo minorias raciais.
A experiência de Hostin serve como alerta para a necessidade de autoproteção e autoconhecimento na hora de lidar com alergias alimentares. Talvez, agora, ela esteja mais atenta a essas questões, para evitar riscos futuros.
Segundo estudo da Universidade de Cornell, publicado no *American Journal of Public Health*, apenas 2,5% das pessoas em emergência recebem ajuda de estranhos, Valor que cai para 1,8% entre minorias, reforçando a importância de estar preparado.
Para quem convive com alergias, recomenda-se treinamentos e a prática de medidas de emergência, além de manter um estojo de epipen acessível. Afinal, uma reação grave pode acontecer a qualquer momento, e estar preparado pode salvar vidas.
Esta matéria foi originalmente veiculada no *HuffPost*.