Brasil, 25 de junho de 2025
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Proposta de ministério da paz promove diálogo e unidade entre associações

A criação de um ministério da paz é defendida por associações católicas e apoiada por líderes religiosos.

Em um contexto global marcado por guerras e desigualdades, mais de trinta associações católicas e pacifistas, com o apoio da Fundação Fratelli Tutti, estão se mobilizando em prol da criação de um dicastério dedicado à paz na Itália. O objetivo é promover um novo paradigma para resolver conflitos e incentivar a harmonia. O secretário-geral da Fundação Fratelli Tutti, padre Francesco Occhetta, enfatiza: “Os pobres, os bons e os simples não querem a guerra, e nós estamos aqui para afirmar isso”.

A urgência de uma mudança

A proposta de estabelecer um Ministério da Paz foi relançada por diversas associações na última terça-feira, em um evento realizado no Auditório Bachelet da Domus Mariae, em Roma. Durante a ocasião, foram discutidas as razões e as possibilidades de ação conjunta para uma política voltada à paz, destacando a necessidade de uma abordagem que vá além do pacifismo retórico e que busque um verdadeiro compromisso coletivo em prol da cooperação e do desarmamento.

“O verdadeiro desarmamento requer não apenas a redução de armas, mas também a transformação dos ânimos e da cultura de medo que permeia nossas sociedades”, alerta o padre Occhetta. Essa mudança deve ser guiada por uma nova forma de entender a justiça, como algo reparador, e não vingativo, medindo os conflitos por um viés dialógico e construtivo.

Uma frente unida pela paz

Entre os discursos do evento, destacaram-se as falas de representantes de associações organizadoras, como Matteo Fadda, da Comunidade do Papa João XXIII; Giuseppe Notarstefano, presidente da Ação Católica; e Emiliano Manfredonia, presidente das Associações de Trabalhadores Cristãos Italianos (ACLI). Eles enfatizaram a necessidade de um行动 coordenado para evitar que a guerra se transforme em um abismo irreparável.

“A guerra é que interrompe a paz e não o contrário”, afirma Notarstefano, ressaltando a importância de unir as diferentes vozes dentro da própria frente eclesial para dialogar sobre questões prementes como o rearmamento na Europa. Ele observa que o Papa Leão deseja que o mundo eclesial atue em unidade, não apenas como um testemunho, mas na construção efetiva de instituições que promovam a paz.

O empoderamento da juventude

A proposta de um Ministério da Paz é uma mudança que visa gerar um novo humanismo institucional, colocando o foco na dignidade humana, na responsabilidade política e na força da não-violência. “A paz não é apenas algo que desejamos, mas algo que deve ser construído e organizado”, destaca o padre Oreste Benzi. Para isso, a construção de uma cultura de paz, especialmente entre os jovens, é prioridade.

O professor Michele Nicoletti, da Universidade de Trento, ressalta que os jovens estão profundamente impactados pela violência e pelos desafios contemporâneos, como as mudanças climáticas. “Devemos apoiar suas iniciativas, promovendo momentos de fraternidade e incentivando o intercâmbio entre jovens de diferentes países”, afirma. Além disso, é crucial criar condições dignas de vida e trabalho que respeitem a justiça social.

Uma iniciativa que transcende fronteiras

A mobilização em torno da criação de um ministério dedicado à paz não é apenas uma resposta à atual crise global, mas uma proposta que visa envolver a sociedade de maneira mais ampla e cooperativa. As associações envolvidas esperam não apenas um diálogo produtivo, mas também ações concretas que possam transformar as estruturas sociais e políticas.

“Precisamos de instituições que reflitam as regras da paz, mas, ao mesmo tempo, devemos cultivar uma cultura que suporte essas instituições”, conclui Notarstefano, sublinhando a responsabilidade de cada um em colaborar para a construção de um futuro mais pacífico e justo.

Para saber mais sobre a proposta e seu impacto, acesse o link da fonte.

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