Brasil, 25 de junho de 2025
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Professora investigada por uso indevido de cartões de crédito se defende

A professora Thallyta Silva, investigada por fraudes, alega ter sofrido assédio moral e continua a ligar para colegas e alunos.

No dia 25 de setembro, a professora Thallyta Silva Almeida, de 29 anos, tornou-se o centro de uma polêmica após divulgar um vídeo nas redes sociais onde se defende de acusações relacionadas ao uso indevido de dados de cartões de crédito de colegas. Ela trabalhava na Escola Classe da 308 Sul, em Brasília, e sua situação se agravou após a revelação de que ela foi presa em flagrante por esse mesmo crime. Thallyta alega ter sofrido assédio moral, o que justifica suas ações, uma declaração que levantou debates sobre a responsabilidade e o comportamento de educadores.

Entenda o caso de fraude na escola

A investigação teve início quando a vice-diretora da escola notou que sua bolsa havia sido revirada. Ao acessar as filmagens das câmeras de segurança, ela descobriu que Thallyta havia fotografado seu cartão de crédito. O boletim de ocorrência revela que, desde fevereiro, pelo menos seis colegas relataram transações indevidas em seus cartões, totalizando um prejuízo de cerca de R$ 6 mil. Os gastos incluíram compras de produtos como roupas, calçados, e até ingressos para eventos.

Após ser detida, Thallyta pagou uma fiança de R$ 3 mil e foi liberada, mas seu vínculo com a Secretaria de Educação do Distrito Federal foi imediatamente encerrado. A Secretaria informou que segue acompanhando o caso e que está à disposição das autoridades para qualquer colaboração necessária.

Defesa e polêmica nas redes sociais

Em seu vídeo, Thallyta Silva tenta expor sua versão dos fatos. Ela diz não querer se justificar pelo que fez, mas menciona um “assédio moral velado” que teria sofrido no ambiente escolar. “Enfim, não justifica, mas começou daí,” afirma no vídeo. Esse apelo emocional, no entanto, foi recebido com ceticismo por boa parte do público, que considera que isso não isenta suas ações e que não justifica a transgressão de sua ética e profissionalismo.

Uma funcionária da escola, que pediu para não ser identificada, comentou sobre a situação. Segundo ela, Thallyta continua ligando para professores e alunos na tentativa de justificar suas ações, o que estaria causando ainda mais desconforto entre as vítimas do caso. “Ela está tentando inverter a situação e transformar as vítimas em assediadores,” declarou.

Repercussão do caso

O caso rapidamente ganhou notoriedade, e outras vítimas começaram a se manifestar. Uma educadora social voluntária relatou que também teve R$ 4 mil de seu cartão utilizados indevidamente. Com isso, um grupo de professores afetados está avaliando processar Thallyta por danos morais e materiais. “Houve professores que tiveram grandes danos financeiros,” afirmou a servidora.

Histórico de infrações

Esse não é o primeiro incidente envolvendo Thallyta Silva Almeida. Em maio de 2024, durante seu estágio no Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT), ela também foi presa pelo furto de R$ 946 usando cartões de colegas. Assim como agora, após pagar uma fiança, ela foi liberada. Esse histórico levanta questões sobre como a instituição lidou com a conduta da professora ao longo de sua trajetória profissional.

Posicionamento da Secretaria de Educação

A Secretaria de Educação do Distrito Federal se posicionou sobre a situação, afirmando que adota as providências necessárias em casos como este. Segundo a SEEDF, o vínculo da professora foi encerrado imediatamente após a sua detenção, e as autoridades seguem monitorando o andamento do caso enquanto respeitam as diretrizes da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais.

O envolvimento de educadores em fraudes e crimes financeiros levanta questões sobre como as instituições de ensino devem proceder em relação aos comportamentos de seus profissionais. A sociedade espera que casos como este sejam tratados com seriedade, resguardando a integridade de todos os alunos e funcionários nas escolas.

Essa situação delicada continuará sendo acompanhada de perto, enquanto as aulas seguem em andamento e o impacto psicológico da situação se reverbera entre alunos e colegas. O caso de Thallyta Silva Almeida serve como um triste lembrete da importância da supervisão e do cuidado no ambiente escolar, além de invocar discussões sobre as condições emocionais e psicológicas dos profissionais da educação.

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