Durante o G7 em Alberta, Canadá, o ex-presidente Donald Trump afirmou, mais uma vez, que deseja incorporar o Canadá como o 51º estado dos Estados Unidos. A ideia, proposta há anos por Trump, foi rapidamente rejeitada pelo atual primeiro-ministro canadense, Mark Carney, que declarou: “Isso nunca acontecerá”.
Posição de Mark Carney sobre a anexação do Canadá
Questionado na cúpula da NATO, na Holanda, se Trump ainda insiste na ideia de anexar o Canadá, Carney respondeu categoricamente: “Ele não está”. Segundo o primeiro-ministro, Trump admira o Canadá, mas atualmente está focado nas relações bilaterais e na contribuição dos países membros da NATO para o orçamento de defesa.
“O Presidente está concentrado em uma série de mudanças nas relações bilaterais… Garantir que todos, incluindo o Canadá, contribuam de forma justa”, afirmou Carney em entrevista à CNN. A visita de Trump ao evento ocorreu em meio às discussões sobre a meta de 5% do PIB dedicada à defesa pelos países da NATO.
Propostas de Trump e resposta do Canadá
Em maio, Trump propôs ao Canadá proteção sob o sistema de defesa antimísseis Golden Dome, oferecendo-lhe a condição de se tornar o 51º estado, alegando que isso eliminaria custos e tarifas comerciais. Ele declarou em uma de suas redes sociais que Canadá poderia se beneficiar de gratis do sistema, estimado em US$ 61 bilhões se optasse por manter sua soberania.
Entretanto, o governo canadense foi rápido em rejeitar a ideia. Em nota oficial, o gabinete do primeiro-ministro afirmou: “O Canadá é uma nação independente e soberana, e assim continuará sendo”.
Contexto das tensões entre os países
Trump vem defendendo a ideia de anexar o Canadá há anos, argumentando que tal medida beneficiaria os canadenses e facilitaria questões comerciais, como tarifas e acordos comerciais. Nesse período, Trudeau, conhecido por sua postura firme, e Carney reforçam a soberania do Canadá, mesmo com as provocações de Trump.
Perspectivas e impacto na relação bilateral
Embora a proposta de Trump tenha sido reiterada nos bastidores políticos e em discursos públicos, ela permanece como uma ideia inviável e amplamente rejeitada por líderes canadenses e pela comunidade internacional. A união dos dois países na NATO e outros tratados reforçam a soberania do Canadá, mesmo diante de propostas controversas.