Na audiência geral de 25 de junho, o Papa Leo XIV expressou sua proximidade aos cristãos perseguidos no Oriente Médio, especialmente após o atentado terrorista em Damasco que resultou na morte de 25 fiéis. O pontífice destacou a gravidade do ataque contra a Igreja grega-ortodoxa de São Elias, ocorrido no domingo anterior na periferia da capital síria.
Papa condena ataque terrorista na Síria e reitera apoio aos cristãos
No domingo (22), dois homens armados invadiram a Igreja de São Elias em Douailah, na periferia de Damasco, onde cerca de 63 pessoas ficaram feridas. Segundo relatos, esta foi a primeira ação violenta contra a comunidade cristã desde a queda do regime de Assad, em dezembro de 2024. Durante sua saudação aos fiéis de língua italiana, Leo XIV pediu orações pelas vítimas e por suas famílias, além de entregar as almas dos falecidos à misericórdia de Deus.
“Tenho uma palavra de proximidade e solidariedade para com os cristãos do Oriente Médio. A Igreja inteira está próxima de vocês”, afirmou o papa. Ele ressaltou que o episódio reforça a “fragilidade da Síria após anos de conflito e instabilidade”.
Reconhecimento da situação e apelo por apoio internacional
Leo XIV enfatizou a importância do apoio da comunidade internacional à Síria, solicitando que o país não seja esquecido e que continue recebendo gestos de solidariedade e esforços de paz. Para o pontífice, é fundamental que a comunidade global mantenha o compromisso de promover a reconciliação e a estabilidade na região.
Perspectiva de esperança e diálogo
O papa também abordou a situação de conflitos em outros países do Oriente Médio, como Irã, Israel e Palestina, dizendo acompanhar com esperança os desdobramentos. Ele citou o profeta Isaías, reforçando o desejo universal de paz e a reconciliação entre as nações: “Nações não levantarão mais espada contra nação, nem aprenderão mais a guerra” (Is 2:4).
Antes de concluír sua fala, Leo XIV pediu que a voz do Altíssimo seja ouvida e que as feridas abertas pelas ações violentas sejam curadas. Ele finalizou convidando a rejeitar o orgulho e a vingança, optando pelo diálogo, a diplomacia e a paz.
Esta notícia foi publicada originalmente pela ACI Prensa, parceira em notícias em espanhol da CNA, e adaptada para o português.