Gloria Zamora, influenciadora de fitness de 40 anos, foi morta a tiros na Califórnia no sábado pelo ex-marido, Thomas Lizarraga, após uma discussão em um estacionamento. Ela havia recentemente discutido em um podcast os desafios de seu relacionamento anterior e sinais de abuso, o que elevou o alerta para mulheres acompanhando sua história.
O perigo dos “red flags” do abuso doméstico
Nesta semana, Zamora compartilhou em seu perfil nas redes sociais que seu casamento havia terminado após 15 anos, e que buscava paz ao pedir divórcio. Ela afirmou que o ex-marido, dominado por inseguranças e ego, reagiu com violência ao ver seu desejo de seguir em frente. Segundo a polícia, ele a localizou durante uma saída com um amigo, Hector Garduno, de 43 anos, e efetuou os disparos que também atingiram Garduno, ambos indo a óbito em hospitais locais.
Alerta e prevenção
Especialistas ressaltam a importância de reconhecer sinais de abuso, como controle excessivo, ciúmes destrutivos e ameaças. A influenciadora tinha uma plataforma com mais de 150 mil seguidores, onde motivava mulheres a se valorizarem e a perceberem os sinais de relacionamentos abusivos. A tragédia evidencia a necessidade de que famílias e comunidades estejam atentos às “red flags”.
Impacto na comunidade e mensagens de apoio
As filhas de Zamora definiram-na como a luz de sua comunidade, que inspirava autoestima e força. Elas criaram uma campanha no GoFundMe para ajudar na educação delas e homenagear a memória da mãe. Da mesma forma, as filhas de Garduno também lançaram uma campanha para apoiar a família do pai, que era considerado um homem dedicado às suas quatro filhas.
O que fazer em situações semelhantes
A Polícia de Fontana orienta vítimas de abuso a procurar ajuda imediatamente e destaca que, nos EUA, a Linha Nacional contra Violência Doméstica funciona pelo telefone 1-800-799-SAFE (7233). Reconhecer sinais de controle e violência pode salvar vidas.
Reflexões sobre a proteção feminina
Casos como o de Gloria Zamora reforçam a importância de os homens e mulheres estarem atentos às atitudes que indicam abuso e de oferecer suporte às vítimas. As redes de apoio e as ações de conscientização têm papel fundamental na prevenção de tragédias similares no futuro.
