Brasil, 25 de junho de 2025
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INCC de junho sobe 0,96%, maior alta desde julho de 2022

Índice nacional da construção civil registra aumento impulsionado pela alta da mão de obra; expectativa é de manutenção do ritmo acima da inflação.

O Índice Nacional da Construção Civil (INCC) de junho registrou uma forte aceleração de 0,96%, sendo a maior alta desde julho de 2022, conforme divulgado nesta quarta-feira pelo FGV Ibre. Em maio, a inflação do setor tinha variado 0,26%, refletindo a pressão crescente sobre os custos de construção no país.

Mão de obra lidera alta e mantém pressão nos custos

A alta de 2,12% na mão de obra foi a mais expressiva desde junho de 2022, sendo apontada por Ana Maria Castelo, coordenadora de Projetos da Construção no FGV Ibre, como principal responsável pela elevação do INCC em junho. “O mercado de trabalho aquecido contribuiu para que os acordos coletivos fechados em Brasília, Recife e São Paulo garantissem reajustes acima da inflação”, explica a especialista.

Perspectivas do setor e impacto na inflação

A especialista ressalta que, apesar do aumento pontual do INCC em junho devido à data-base de trabalhadores em áreas de grande concentração de obras, a tendência é que o ritmo de inflação do setor permaneça acima da inflação geral. “Todos os componentes do índice registraram taxas mais elevadas comparadas a maio, e a escassez de mão de obra continua pressionando os custos.”

Expectativa de manutenção do ritmo inflacionário

Embora a desaceleração da atividade na construção, apontada pela Sondagem de junho, tenha reduzido o ímpeto de contratação, as empresas continuam otimistas com a demanda nos próximos meses. Isso indica que o mercado de trabalho deve permanecer aquecido e as pressões sobre os custos salariais podem se manter elevadas, reforçando a perspectiva de inflação acima da média.

Resultado do semestre e atualização por cidade

Com o resultado de junho, o INCC-M fechou o primeiro semestre com uma alta acumulada de 3,46%, e, em 12 meses, a variação atingiu 7,19%. Segundo dados do FGV Ibre, todas as capitais pesquisadas, exceto Salvador e Rio de Janeiro, experimentaram aceleração nas suas taxas de variação, indicando um avanço nos custos de construção nessas localidades.

Para mais detalhes, consulte a fonte original.

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