Às 16h (de Brasília) de hoje, no Hard Rock Stadium, em Miami, o Fluminense entra em campo para uma partida decisiva contra o Mamelodi Sundowns, da África do Sul. O jogo é crucial para a equipe brasileira, que busca garantir a classificação às oitavas de final do Mundial de Clubes. A pergunta que fica é: qual versão do Fluminense se apresentará? A equipe que se destacou na estreia, resistindo ao Borussia Dortmund, ou a que, na segunda partida, venceu o Ulsan mas teve uma postura questionável? A resposta pode estar nas escolhas do técnico Renato Gaúcho e como o time lida com a ausência ou presença do atacante Everaldo.
Cenário tático e mudanças na equipe
Everaldo, alvo de críticas pela baixa produtividade em gols, viu sua posição ser ocupada pelo artilheiro Cano após a estreia. Apesar de suas dificuldades, ele retornou à equipe na segunda partida e teve um papel importante na reação do Fluminense. Nos poucos minutos em campo, Everaldo se movimentou 19 vezes atrás da bola, superando Cano, que teve apenas seis ações. A falta de gols de Everaldo parece ser uma fase passageira, assim como mencionou o treinador Renato: “Todo jogador tem aquela má fase em que a bola não entra.”
No entanto, a questão é como o time se adapta com ou sem a presença de Everaldo em campo. Durante a segunda partida, sua contribuição tática foi visível, especialmente em ações defensivas. Ele teve 14 movimentos de pressão sobre a defesa adversária, destacando-se em relação a Cano. Além disso, sua movimentação foi impressionante, uma vez que no primeiro jogo, ele teve 42 ações de pressão indireta.
Acompanhando o desempenho da equipe
Apesar das dificuldades em campo, o Fluminense tenta ajustar seu jogo. No confronto anterior contra o Ulsan, a pressão defensiva da equipe diminuiu, mas Everaldo ainda se destacou nas movimentações. A dependência excessiva em jogadas aéreas contra o Ulsan, com 31 tentativas, contrastou com o jogo de posse, onde foram 14 cruzamentos na estreia contra o Borussia Dortmund. Este aumento em bolas aéreas não trouxe resultados efetivos, já que a equipe sul-coreana teve chances semelhantes ao Fluminense.
O técnico Renato Gaúcho deixou claro sua insatisfação com o desempenho da equipe no primeiro tempo e as correções que precisam ser feitas a fim de evitar um apagão semelhante na partida contra o Mamelodi Sundowns.
O desafio contra o Mamelodi Sundowns
Para se classificar, o Fluminense precisa vencer ou empatar. O cenário se complica se o Borussia Dortmund vencer o Ulsan, já que o tricolor poderia ser eliminado caso perca sua partida. As atenções estão voltadas para a combinação de resultados, mas o foco imediato é se impor contra os sul-africanos que contam com os brasileiros Lucas Ribeiro e Arthur Sales em seu elenco e são conhecidos por um jogo ofensivo consistente.
O Mamelodi Sundowns demonstra um futebol de alto nível, com uma posse de bola que chegou a 62% em seus jogos anteriores. O trabalho do técnico português Miguel Cardoso poderá complicar ainda mais a vida do Fluminense, que está ciente das dificuldades que encontrará.
O clima no vestiário, antes de um jogo de tamanha importância, é de confiança mas também de alerta à equipe. “Estudamos bastante o adversário, apesar do pouco tempo. Temos essa pequena vantagem de jogar pelo empate. Vamos esquecer e ir em busca do gol”, enfatizou Renato, que sabe do perigo que um empate sem gols pode trazer.
Com a pressão dos torcedores e a expectativa de um bom resultado, o Fluminense se prepara para mais um capítulo em sua participação no Mundial de Clubes. A hora da verdade chegou e o time deve mostrar sua força se quiser avançar na competição.
O futebol é imprevisível, e a torcida do Fluminense espera que, com determinação e habilidade, a equipe conquiste o resultado que a levará adiante na competição. Hoy é o dia de fazer história novamente!