Brasil, 25 de junho de 2025
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Câmara discute derrubar decreto de Lula que aumentou o IOF

Presidente da Câmara surpreende ao colocar em votação proposta que revoga decreto de aumento do IOF pelo governo

Nesta quarta-feira (25), o presidente da Câmara, Hugo Motta, surpreendeu o governo ao colocar em votação uma proposta que suspende os efeitos do decreto de Lula que aumentou a alíquota do IOF. A medida ocorre em meio a debates sobre a política fiscal e a arrecadação de recursos.

Debate sobre o aumento do IOF e o impacto na economia

O decreto de Lula elevou a alíquota do IOF — Imposto sobre Operações Financeiras — de forma temporária, atingindo operações de crédito destinadas a empresas, compra de moeda estrangeira e planos de previdência privada. A iniciativa buscava aumentar a arrecadação para cobrir despesas emergenciais, mas gerou críticas de oposição e setores econômicos.

Segundo analistas, a proposta de suspender o decreto representa uma tentativa de frear o impacto de aumentos fiscais sobre o consumo e os investimentos. O Senado também sinalizou interesse em votar a matéria ainda hoje.

Reações e possibilidades de votação

O movimento de Hugo Motta causou surpresa no governo, que vinha defendendo a manutenção do decreto para garantir receitas adicionais. Ainda assim, a expectativa é de que a votação seja acirrada, com instâncias legislativas divididas entre apoio à medida e alinhamento com a política econômica de Lula.

O senador Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, indicou que há condição para votar a proposta na casa ainda nesta quarta. Caso aprovada, a suspensão do aumento do IOF poderá ter efeitos imediatos na arrecadação e na tomada de decisões de crédito no mercado financeiro.

Implicações futuras e cenário político

Analistas preveem que o resultado da votação pode impactar as próximas ações do governo na área fiscal, além de repercutir na organização das contas públicas até o final do ano. O debate evidencia a polarização entre diferentes Poderes acerca da gestão fiscal e das medidas para arrecadação.

A matéria ainda deve passar por tramitações e possivelmente por modificações antes de uma decisão final. O cenário político permanece dinâmico, com intensos debates sobre o equilíbrio entre arrecadação e estímulo ao crescimento econômico.

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