Nesta terça-feira, o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez um aviso severo ao governo israelense, pedindo que não bombardeie o Irã, enquanto o cessar-fogo entre os dois países ainda não está consolidado. Trump utilizou suas redes sociais para reforçar seu posicionamento, em meio a acusações de Israel e resposta do Irã.
Trump e o risco de violação do cessar-fogo
Por meio de uma publicação no Truth Social, Trump afirmou: “ISRAEL. NÃO LANÇEM AQUELES Mísseis. SE FIZEREM, É UMA VIOLAÇÃO GRAVE. TRAGAM SEUS PILOTOS PARA CASA.” Ele também destacou que “Israel não atacará o Irã” e garantiu que todos os aviões retornariam às bases, em um gesto considerado amistoso, denominado ‘Plane Wave’ para o Irã.
Na mesma linha, Trump reforçou seu discurso ao afirmar que os ataques a sites nucleares iranianos, realizados nos últimos dias, destruíram três pontos estratégicos e que “o Irã nunca conseguirá reconstruir suas instalações nucleares.”
Tensões entre Israel e Irã seguem em alta
Após o anúncio do cessar-fogo, aumentaram as tensões na região. Israel acusou o Irã de violar os termos do acordo preliminar ao lançar mísseis contra o território israelense, o que foi negado pelos iranianos. O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, declarou que tinha instruído as Forças de Defesa de Israel a responderem de forma enérgica a qualquer agressão.
Trump, que está em viagem ao Tribunal de Haia, na Holanda, para participar de uma cúpula da NATO, também comentou sobre a situação na manhã de hoje. Ele expressou frustração por Israel ter agido logo após a formalização do acordo, dizendo que “nós temos dois países que estão lutando há tanto tempo que parecem não saber o que estão fazendo.”
Perspectivas futuras e impacto regional
Com o cenário de conflito ainda instável, a declaração de Trump reforça o risco de uma escalada militar na região. Especialistas alertam que qualquer violação do cessar-fogo pode levar a um conflito mais amplo, envolvendo não apenas Israel e Irã, mas também outros atores regionais e internacionais.
O clima de tensão permanece elevado, enquanto diplomatas de vários países monitoram de perto os próximos movimentos de Jerusalém e Teerã, na tentativa de evitar uma guerra de maiores proporções.