Brasil, 24 de junho de 2025
BroadCast DO POVO. Serviço de notícias para veículos de comunicação com disponibilzação de conteúdo.
Publicidade
Publicidade

Erika Hilton contrata maquiadores como assessores e gera polêmica

A deputada federal Erika Hilton contratou maquiadores como assessores, gerando críticas de opositores. Entenda o caso.

A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) se tornou o centro de uma controvérsia ao contratar dois de seus maquiadores como assessores parlamentares. A informação, revelada pelo portal de notícias Metrópoles e confirmada pelo GLOBO, consta no Portal da Câmara e se espalhou rapidamente nas redes sociais, especialmente entre críticos de sua atuação política.

Detalhes da Contratação

Os maquiadores Ronaldo Hass e Índy Montiel estão listados na folha de pagamento do gabinete da deputada. Ronaldo, que atua como assessor desde maio de 2022, recebe um salário bruto de R$ 9.678,22. Ele foi responsável por produções da parlamentar em eventos de alto perfil, como o show da Beyoncé em Paris na semana passada, revelado em uma postagem no Instagram do stylist Bruno Pimentel.

No Instagram, Hass também compartilhou imagens de maquiagens que fez para Hilton em eventos significativos, incluindo a festa “Marsha Trans” em Brasília e o desfile da Paraíso da Tuiuti, escola de samba carioca em que a deputada desfilou em março deste ano.

Apolêmicas e Respostas

Por sua vez, Índy Montiel também é creditada por seu trabalho com Erika e foi contratada como assessora desde dezembro do ano passado, com um salário bruto mensal de R$ 2.126,59. A maquiadora, em suas postagens, faz referências carinhosas à deputada, chamando-a de “musa” e “living doll”, algo que não passou despercebido por críticos da atuação política de Hilton.

Após as revelações, a deputada utilizou sua rede social para defender sua posição. Em um pronunciamento no X (antigo Twitter), ela afirmou: “O que eu tenho são dois secretários parlamentares que me assessoram em comissões e audiências, ajudam a fazer relatórios e dialogam com a população”. A parlamentar ainda ressaltou que a contratação não se deu pelos serviços de maquiagem, mas sim por outras habilidades que ela identificou nos profissionais.

Críticas da Oposição

As reações não tardaram a aparecer. Vários parlamentares da oposição, especialmente da ala bolsonarista, não perderam a oportunidade de criticar a deputada. O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) insinuou que a deputada está errada, mas que o verdadeiro problema reside em quem a elegeu. Por outro lado, Paulo Bilynski (PL-SP) a acusou de improbidade administrativa e prometeu denunciar a situação.

A deputada também foi alvo de críticas de vereadores de São Paulo, incluindo Amanda Vetorazzo (União), que a chamou de “modelo que finge ser deputada”. Rubinho Nunes (União) complementou que Erika estaria gastando R$ 10 mil por mês em maquiagem, questionando suas prioridades e criticando sua ausência na Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo no último domingo.

Impactos no Cenário Político

O caso de Erika Hilton lança luz sobre as práticas na política brasileira em um momento em que a transparência e a responsabilidade nas contratações públicas estão sob intensa supervisão. As críticas não se restringem ao financiamento das atividades políticas e à profissionalização dos cargos, mas também levantam questões sobre as expectativas dos eleitores em relação aos seus representantes.

A situação continua a ser monitorada e, enquanto a deputada tenta se defender das críticas, seus opositores enxergam uma oportunidade para explorar falhas percebidas em sua gestão. O desenrolar das próximas semanas será crucial não só para a carreira de Hilton, mas também para a dinâmica entre os parlamentares e a população que eles devem servir.

Em um ambiente político já polarizado, esse episódio pode ser mais um capítulo na narrativa de como as figuras públicas são avaliadas por suas escolhas e ações, tanto em atividades parlamentares quanto na esfera pessoal.

Com o cenário em constante mudança e novas revelações, a expectativa é que a situação traga discussões relevantes sobre o papel da estética e do marketing pessoal na política brasileira.

PUBLICIDADE

Institucional

Anunciantes