O filme documentário “Trainwreck: Poop Cruise”, lançado pela Netflix no dia 24 de junho, retrata a tragédia ocorrida a bordo do navio Carnival Triumph em fevereiro de 2013, quando 4.000 pessoas ficaram presas no Golfo do México por quase uma semana após um incêndio que destruiu os cabos de energia.
O desastre no navio Carnival Triumph
Na véspera do dia 10 de fevereiro, o incêndio apagou os sistemas elétricos do navio durante um cruzeiro de volta de Cozumel, no México, para Galveston, Texas. A embarcação ficou sem energia, o que causou o entupimento de todos os vasos sanitários, além de goteiras de fezes nas paredes e um cheiro insuportável a bordo.
O caos durante o retorno ao estado
Transportando passageiros que haviam curtido um passeio de quatro dias, o navio enfrentou uma situação quase insuportável na manhã seguinte. Os hóspedes foram acordados por alarmes e enfrentaram a escuridão total após a falha de energia. Ressignificados, alguns utilizaram os coletes salva-vidas com faróis quebrados para enxergar o interior dos banheiros, enquanto todos eram obrigados a urinar nos chuveiros.
As medidas desesperadas dos passageiros
De acordo com relatos do documentário, a tripulação distribuiu sacos vermelhos de biohazard para o descarte de fezes, que deveriam ser deixados nas passagens do navio ao ficarem cheios de resíduos. O mau cheiro se espalhava rapidamente, tornando a experiência cada vez mais insuportável para todos a bordo.
Histórias dos passageiros e o impacto do acidente
Entre os que passaram pelo episódio estavam mulheres em despedida de solteira e um homem que viajava com a família da noiva. Segundo depoimentos apresentados na produção, o episódio revelou a vulnerabilidade da estrutura de um gigante do entretenimento marítimo diante de uma emergência, gerando uma crise de reputação para a Carnival e questões sobre segurança no setor de cruzeiros.
Repercussões e lições do incidente
O desastre, amplamente divulgado na mídia após o ocorrido, destacou a importância do planejamento de emergência, manutenção preventiva e o impacto psicológico de situações extremas em passageiros e tripulantes. O documentário ancora em entrevistas exclusivas, oferecendo uma perspectiva humana e detalhada do caos enfrentado durante o episódio.
Segundo a reportagem da *TIME*, o caso serviu de alerta para reguladores e empresas de cruzeiro sobre a vulnerabilidade de sistemas e a necessidade de protocolos rígidos para evitar tragédias semelhantes no futuro.