Brasil, 24 de junho de 2025
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Carlos Gardel: o ícone do tango que atravessa gerações

Carlos Gardel, eterno ícone do tango, continua a emocionar o mundo mesmo após 90 anos de sua morte.

Carlos Gardel, icônico cantor e compositor de tango, foi vítima de um trágico acidente aéreo em Medellín, na Colômbia, no dia 24 de junho de 1935. Ao lado dele, seu amigo e parceiro musical, Alfredo Le Pera, também perdeu a vida. Gardel é amplamente considerado o responsável por levar o tango do cais de Buenos Aires para os grandes palcos do mundo, tornando-se um símbolo da música argentina em todo o globo.

A vida e a origem de Gardel

A figura de Carlos Gardel continua a provocar paixões e polêmicas, principalmente em relação ao seu local de nascimento. Embora seja mais amplamente aceito que ele nasceu Charles Romuald Gardès, em 1890, na cidade de Toulouse, na França, muitos argumentam que ele é na verdade oriundo de Tacuarembó, no Uruguai. Independentemente de sua verdadeira origem, é inegável que Gardel cresceu e se tornou uma lenda na Argentina, onde desenvolveu sua carreira musical.

Sucessos que marcaram a história do tango

Gardel deixou um legado musical impressionante, com várias de suas obras sendo consideradas clássicos imortais. Entre os tangos mais conhecidos, destacam-se “Mano a mano”, que apresenta a gíria portenha conhecida como lunfardo; “Por una cabeza”, onde uma corrida de cavalos serve como metáfora para uma história de amor; e “Cuesta abajo”, que contém alguns dos versos mais belos da música em espanhol:

“Se arrastei por este mundo
A vergonha de haver sido
E a dor de já não ser
Sob a aba do chapéu,
Tantas vezes disfarçada
Uma lágrima brotada,
Eu não pude conter.”

Seu trabalho ainda inclui “Volver”, tango que foi interpretado por diversos artistas, incluindo o brasileiro Roberto Carlos, e que também fez parte da trilha sonora do filme homônimo, dirigido por Pedro Almodóvar.

O impacto de Gardel no cinema

Além de sua carreira musical, Carlos Gardel também deixou sua marca no cinema. Durante as décadas de 1920 e 1930, ele estrelou uma série de filmes produzidos pela Paramount, como “Las luces de Buenos Aires” (1931), “Melodía de arrabal” (1933), e “Tango Bar” (1935). Esta visibilidade cinematográfica ajudou a propagar o tango internacionalmente.

Um ícone que permanece vivo

Apesar de sua morte há mais de 90 anos, Carlos Gardel continua a ser um ícone do tango e uma figura reverenciada no imaginário popular. O mito que surgiu em torno de seu legado sugere que sua música melhora com o tempo. Os amantes do tango frequentemente afirmam que, ao ouvir Gardel novamente, a sensação é de que ele canta ainda melhor, reforçando a atemporalidade de sua obra.

Os admiradores do tango podem aprofundar-se nos temas e sons desse estilo musical, acessando conteúdos em plataformas como Onda Latina. Para uma experiência musical inspirada por Gardel, assista ao vídeo de “El día que me quieras” abaixo.

Assista o vídeo de “El día que me quieras” com Carlos Gardel:

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