A corrida pela presidência em 2026 já começa a esquentar com as movimentações dentro do círculo político brasileiro. Uma nova pesquisa revelou que os nomes de Ronaldo Caiado e Ratinho Júnior foram testados, mas sem a inclusão do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, a pedido do ex-presidente Jair Bolsonaro. Essa decisão pode impactar significativamente o cenário eleitoral e as estratégias dos candidatos nas próximas eleições.
A exclusão de Zema e a inclusão de novos nomes
Na pesquisa em questão, os nomes de Caiado, governador de Goiás, e Ratinho Júnior, governador do Paraná, foram analisados em diversos cenários eleitorais. Entretanto, a surpresa ficou por conta da exclusão do nome de Zema, que chegou a ser cotado como um possível candidato ao Palácio do Planalto. O pedido de exclusão de Zema partiu diretamente de Bolsonaro, o que levantou diversas especulações sobre as motivações para essa decisão.
Além de marcar a ausência de Zema, a pesquisa também trouxe à tona a inclusão de Rogério Marinho, senador pelo PL do Rio Grande do Norte, que é mencionado pela primeira vez no levantamento, e do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. Este último já possui experiência com pesquisas anteriores, uma vez que seu nome foi incluído em levantamentos realizados pelo PL, partido ao qual é filiado.
Cenários de primeiro e segundo turno
Os nomes de Caiado e Ratinho apareceram em todos os cenários de primeiro turno, mas não como representantes do bolsonarismo. Em vez disso, eles figuraram entre os concorrentes de Jair Bolsonaro, que inclui outros nomes relevantes como Michelle, Flávio e Eduardo, além dos já citados Tarcísio e Rogério Marinho. A pesquisa também testou a viabilidade de uma eventual disputa entre esses candidatos e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, em um segundo turno.
A dinâmica da pesquisa sugere que, mesmo sem o apoio explícito de Bolsonaro, Caiado e Ratinho podem ser considerados nomes sólidos em um eventual cenário eleitoral. Este último destaca-se especialmente por sua popularidade no Paraná, enquanto Caiado é visto como um figurante estratégico na política goiana.
O futuro do bolsonarismo nas eleições de 2026
A exclusão de Zema e a introdução de novos nomes podem indicar uma tentativa de Bolsonaro de reconfigurar o bolsonarismo para a próxima eleição. As ações de Bolsonaro, que incluiu seu pedido para não considerar Zema, levantam questões sobre a diretriz que o ex-presidente deseja estabelecer e quem ele considera como sucessores legítimos nesse cenário.
Com as eleições de 2026 se aproximando, os debates sobre candidaturas e alianças políticas tendem a intensificar ainda mais. É primordial para os candidatos compreenderem o que o apoio ou a rejeição de Bolsonaro pode significar para suas trajetórias eleitorais. O contexto político brasileiro, conhecido por suas constantes reviravoltas, requer que os candidatos se mantenham atentos às tendencias e expectativas do eleitorado.
Considerações finais
O futuro do bolsonarismo e a presença de candidatos como Caiado e Ratinho na corrida presidencial são elementos que merecem atenção, não apenas pela relevância de suas candidaturas, mas também pelo impacto que podem ter no cenário político mais amplo. A exclusão de Zema, por sua vez, indica uma mudança de estratégia que pode definir o rumo das eleições de 2026 e, possivelmente, os pleitos futuros no Brasil.
Com esses aspectos em mente, fica claro que a política brasileira continuará a ser marcada por decisões estratégicas e pela busca incessante de coalizões que possam solidificar a base de apoio necessárias para triunfar nas urnas.