Durante entrevista ao programa Meet the Press, o vice-presidente JD Vance afirmou que os EUA não estão em guerra com o Irã, mas sim com o programa nuclear iraniano. Ele garantiu que as missões militares de destruição tiveram sucesso, apesar de especialistas desmentirem essas alegações.
Declarações confusas sobre o conflito com o Irã
Ao ser questionado se a ação militar constituía uma guerra, Vance respondeu: “Não estamos em guerra com o Irã. Estamos em guerra com o programa nuclear do Irã.” Contudo, a comunidade internacional e especialistas em inteligência reforçam que os danos aos sites nucleares iranianos não equivalem à destruição completa do programa, como declarou o vice-presidente (fonte).
Ele também afirmou que a missão tinha como objetivo impedir o Irã de obter armas nucleares, embora Teerã mantenha sua posição de que não possui programa bélico ativo (fonte).
Incerteza sobre os detalhes do ataque
Ao ser questionado quando Trump teria decidido pelos ataques, Vance hesitou e afirmou que “nenhum de nós sabia exatamente, exceto o próprio presidente”. Disse ainda que a decisão final teria sido tomada na noite anterior à entrevista.
Quando interrogado sobre a confiança na afirmação de Trump de que os sites foram “totalmente destruídos”, Vance declarou se sentir “muito confiante de que atrasamos substancialmente” o desenvolvimento de armas nucleares no Irã, sem fornecer dados concretos (fonte).
Discurso de paz ou de dissimulação?
Vance reforçou que o objetivo dos EUA não é uma intervenção prolongada ou mudança de regime, mas sim impedir que o Irã obtenha armas nucleares, defendendo que o presidente Trump “não tem interesse em ocupações militares”.
Num comentário considerado desconcertante, Vance afirmou ainda que “hoje temos um presidente que realmente sabe como alcançar os objetivos de segurança nacional dos EUA”, numa alusão às, supostamente, “tragédias” de administrações anteriores (fonte).
Reação pública e perspectiva futura
Enquanto isso, as redes sociais de Trump reagiram às declarações de Vance com piadas e ironias, reforçando a sensação de confusão e insegurança que permeia os comentários oficiais americanos sobre o conflito.
Especialistas destacam que a fala do vice-presidente evidencia a incerteza e a falta de transparência sobre os ataques, além de levantar dúvidas sobre os reais efeitos da ofensiva aliada ao Irã na questão nuclear (fonte).