Após relatos de que Simone Ashley teve seu papel drasticamente reduzido na estreia de “F1: The Movie”, o diretor Joseph Kosinski confirmou que sua personagem foi cortada do corte final do filme. A notícia gerou repercussão e reacendeu discussões sobre o tratamento de atores negros e de cor em Hollywood, especialmente em produções de grande escala.
O que aconteceu com o papel de Simone Ashley em “F1: The Movie”
Simone Ashley, conhecida por seu trabalho em “Bridgerton”, havia sido anunciada como uma das protagonistas do filme, que conta com estrelas como Brad Pitt. Ela foi vista filmando com Damson Idris, alimentando a expectativa de seus fãs até suas falas e aparições nos bastidores. No entanto, após as primeiras exibições, relatos indicaram que seu papel foi reduzido a uma rápida participação sem diálogo, sem chances de destaque na narrativa.
Em entrevista à revista People, Joseph Kosinski explicou que a exclusão de certas histórias é comum no processo de edição. “Acontece em todos os filmes, onde você grava mais do que consegue usar. Houve duas ou três tramas que, no final, não entraram na versão final”, afirmou o diretor.
Reação da atriz e o debate sobre Hollywood
Embora Simone ainda não tenha se pronunciado publicamente sobre a eliminação do seu papel, ela falou, em uma entrevista recente à Elle, sobre sua participação na produção, descrevendo-a como “muito pequena” e expressando gratidão por ter vivido a experiência, que incluiu presenciar diversos Grandes Prêmios.
O episódio reacendeu o debate sobre o que muitos espectadores interpretam como um padrão na indústria cinematográfica, em que atores de pele mais escura ou de grupos minoritários frequentemente têm seus papéis reduzidos ou excluídos em produções de grande orçamento.
Contexto e provocações internas
Essa não é a primeira vez que uma atriz de cor enfrenta dificuldades similares. Casos anteriores, como Manny Jacinto em “Top Gun: Maverick” e Ambika Mod após o filme “One Day”, também evidenciaram as disparidades existentes nas oportunidades de destaque para atores negros e de minorias étnicas.
Na estreia do filme em Nova York, a ausência de Simone Ashley chamou atenção, enquanto o próprio diretor participou do evento e confirmou que sua personagem foi completamente retirada da versão final. Kosinski expressou sua admiração pela atriz, destacando sua habilidade como cantora e atriz e deixando aberta a possibilidade de trabalhar com ela novamente.
Repercussão e próximas etapas
A repercussão nas redes sociais tem sido intensa, com fãs e críticos questionando as razões por trás dessa decisão e seus aspectos raciais. Especialistas e movimentos sociais reforçam a importância de promover uma maior representatividade e respeito nos processos de produção cinematográfica.
Por ora, Simone Ashley mantém silêncio público sobre o assunto, mas sua participação no projeto, embora curta, já deixou uma marca na discussão sobre inclusão e diversidade na indústria do entretenimento.
Impacto na indústria e expectativas futuras
Este episódio reforça a necessidade de uma reflexão mais profunda sobre as práticas de Hollywood e as oportunidades de atores de minorias étnicas. Ainda que a versão final do filme tenha sido concluída, o episódio evidencia a luta contínua pela representatividade e contra a invisibilidade de talentos negros nas telas.
Espectadores aguardam novas declarações de Simone Ashley e expectativas de novidades na produção, enquanto o debate sobre inclusão no cinema brasileiro e internacional ganha força.
