A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) anunciou nesta terça-feira (18) que o reajuste máximo para planos de saúde individuais será de 6,06% entre maio de 2025 e abril de 2026. Apesar de atingir apenas 8,6 milhões de beneficiários, essa medida deve influenciar negociações em contratos coletivos no mercado brasileiro.
Impacto do limite de reajuste na saúde suplementar
O percentual representa o teto autorizado pela ANS para reajustes aplicados na data de aniversário do contrato. Para contratos com aniversário em maio ou junho, o reajuste pode ser cobrado a partir de julho ou, no máximo, em agosto, retroagindo até o mês de vencimento, explica a própria agência.
Consulta de especialistas e objetivos da ANS
De acordo com Carla Soares, diretora-presidente interina da ANS, o limite leva em consideração o aumento das despesas assistenciais das operadoras em 2024, incluindo custos de procedimentos e frequência de uso dos serviços pelos beneficiários. Ela reforça que a regra busca “proteger o consumidor de aumentos abusivos e, ao mesmo tempo, garantir a sustentabilidade do setor”.
Repercussões no mercado de planos de saúde
Especialistas apontam que o reajuste mais restrito deve dificultar negociações entre operadoras, redes de atendimento e consumidores, especialmente em um cenário com alta inflação e custos crescentes na saúde suplementar.
Perspectivas para contratos coletivos
Embora o reajuste seja aplicado apenas a uma parcela dos beneficiários, o impacto no mercado de contratos coletivos pode ser compreendido como um balizador para os reajustes previstos para segmentos maiores, influenciando negociações futuras e planejamento de custos das operadoras.
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