Rachel Zegler, estrela do musical clássico de Andrew Lloyd Webber, Evita, está recebendo destaque positivo por sua atuação no West End. No entanto, sua carreira foi marcada por uma forte controvérsia relacionada à sua participação na cinebiografia da Branca de Neve da Disney, que enfrentou críticas severas após uma matéria da Variety alegar que a turbulência do projeto estaria relacionada ao apoio de Rachel ao povo palestino e suas posições contra o então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Resiliência e posicionamento de Rachel Zegler
Em uma entrevista recente ao site i-D, Rachel Zegler falou abertamente sobre o impacto que toda a repercussão teve em sua vida, além de reforçar seu compromisso de se posicionar pelos temas que considera importantes. “Meu psiquiatra me acompanhou durante tudo isso”, revelou a atriz, acrescentando que foi fundamental alguém lembrá-la de que “‘O que você está passando não é normal’… Essa frase fez uma enorme diferença em várias situações da minha vida.”
Ela também explicou como o uso de medicação para tratar ansiedade serviu como um divisor de águas: “Eu simplesmente não tinha funcionamento, e queria me sentir confiante na maneira como enfrentava o mundo”.
Atitude positiva e tomada de decisão
“Acredito que uma postura de vitima é uma escolha, e eu não a escolho”, afirmou Rachel. “Também não escolho a maldade diante das dificuldades, nem negatividade. Eu opto por positividade, luz e felicidade. Acredito, de fato, que a felicidade é uma escolha diária, e todos os dias acordo pensando que sou muito sortuda pela vida que vivo.”
Compromisso com causas humanitárias
Na entrevista, Rachel também falou sobre seu apoio ao povo palestino, durante o conflito em Gaza, e destacou a responsabilidade que uma plataforma pública traz: “Minha compaixão não tem limites. Meu apoio a uma causa não significa que desprezo outras. Essa é uma essência que leva desde a minha formação… Nada vale vidas inocentes”.
“Se minha postura franca é vista como um ponto fraco, que assim seja. Existem coisas piores na vida”, acrescentou.
Rachel Zegler reforçou sua postura de esquerda, ética e engajada, assumindo seu papel de influência e a importância de usar sua voz para causas que a tocam profundamente.
Mais sobre a entrevista
Para ler a íntegra da entrevista com Rachel Zegler, acesse o artigo completo no site i-D.