Durante seu programa “Jimmy Kimmel Live”, o apresentador destacou que o presidente Donald Trump costuma adotar uma conhecida tática de esperar, especialmente em decisões críticas, como no caso da intervenção militar no Irã. Segundo Kimmel, essa estratégia é uma forma de ganhar tempo, independentemente da situação.
A tática do “ultimato final” de Trump
Na semana passada, Trump anunciou um suposto “ultimato final” a Iran, incluindo uma ameaça que, na opinião de Kimmel, é uma versão mais assustadora do que um simples último aviso. “Ele gosta de fazer ameaças, e adora colá-las em prazos específicos”, comentou o apresentador. Trump afirmou que tomaria uma decisão sobre uma possível intervenção no Iran em duas semanas.
Jimmy Kimmel brincou dizendo que “para alguém cujo bordão era ‘You’re fired’, ninguém deu mais aviso de duas semanas do que Donald Trump”.
Repetição da estratégia ao longo do tempo
Para ilustrar seu ponto, Kimmel exibiu um vídeo de um minuto com várias declarações feitas por Trump, prometendo ações que levariam duas semanas para acontecer. Entre elas, a assinatura de um novo plano de saúde, uma promessa feita em 19 de julho de 2020. Desde então, mais de três anos se passaram, e até hoje o plano ainda não foi assinado.
“Estamos esperando até hoje”, comentou Kimmel, reforçando que essa demora é uma marca registrada do estilo de Trump em decisões importantes.
Implicações do método de Trump
Essa técnica de esperar e usar prazos como forma de coagir ou ganhar tempo tem sido alvo de críticas e risos por parte da oposição e da mídia. Kimmel ressaltou que, ao longo dos anos, essa estratégia se tornou uma marca da atuação do ex-presidente, que frequentemente adia ou evita tomar decisões definitivas.
Segundo analistas políticos, esse comportamento pode criar uma atmosfera de incerteza, especialmente em assuntos internacionais sensíveis, como as questões envolvendo o Irã.
Perspectivas futuras
Embora Trump ainda continue adotando essa abordagem, especialistas alertam que ela pode ser prejudicial à credibilidade do líder, além de dificultar negociações diplomáticas. A estratégia de adiar a tomada de decisão, segundo muitos, não ajuda a resolver os problemas de forma eficaz, podendo gerar mais instabilidade na política internacional.
Para saber mais, confira a análise completa de Kimmel na edição desta semana do programa.