Brasil, 23 de junho de 2025
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Fluminense supera Ulsan e Renato Gaúcho tira lições para o mundial

Com vitória por 4 a 2, Renato Gaúcho analisa estratégias e preparação do Fluminense no Mundial de Clubes.

No último confronto do Fluminense no Mundial de Clubes, o time carioca obteve uma vitória de 4 a 2 sobre o Ulsan HD-COR, mas o técnico Renato Gaúcho não saiu completamente satisfeito. Apesar do resultado positivo, o treinador expressou sua insatisfação com a falta de atenção da equipe após abrir o placar, um indicativo claro de que as lições a serem aprendidas vão além dos números no placar. Este jogo serviu como um testamento da adaptação do time e das estratégias de Renato durante a competição.

O desempenho da equipe e as escolhas de Renato

Depois de um empate sem gols contra o Borussia Dortmund, Renato decidiu fazer mudanças significativas na escalação. Ele promoveu cinco alterações no time titular, trazendo Guga, Cano, Fuentes, Ganso e Serna para a partida contra os sul-coreanos. A diferença na abordagem foi notável, uma vez que a expectativa era de que o Fluminense entrasse como favorito devido ao seu desempenho anterior. No entanto, essa pressão pela vitória pode ter influenciado desnecessariamente as decisões do treinador, levando a alterações que afetaram a dinâmica do meio-campo, que havia sido muito sólida na partida anterior.

As consequências das mudanças no meio-campo

A perda de Nonato para dar lugar a Ganso, que ainda busca seu ritmo em 2025 após uma seríssima condição médica, trouxe um novo desafio. Embora Ganso tenha quase marcado e seja reconhecido por sua habilidade técnica, sua falta de intensidade se tornou um problema, resultando em perdas de posse de bola cruciais — uma delas culminou no gol de empate do Ulsan na primeira etapa. Essa situação mostra como mudanças táticas podem criar desafios inesperados e como a adaptabilidade de um técnico é essencial durante situações críticas de jogo.

A reação de Renato Gaúcho

Após perceber que havia perdido o controle do meio-campo, Renato fez ajustes táticos importantes, recuando Nonato e substituindo Serna por Keno, que se mostrou uma adição valiosa ao time. A entrada de Keno não só revitalizou a equipe em campo, mas também trouxe uma nova energia para o lado direito do ataque. Ele foi fundamental para estabelecer a dinâmica necessária, contribuindo com dribles e movimentações que, até então, haviam faltado na equipe.

Keno: O retorno decisivo

Com quase 40 dias fora de campo devido a dores musculares, a expectativa em relação a Keno era grande. Conhecido como “Kenaldinho” pela torcida, ele entregou resultados surpreendentes logo de sua entrada, mostrando porque Renato o considera um jogador essencial, capaz de realizar jogadas individuais que quebram as linhas de marcação adversárias. Se as lesões não forem um obstáculo, Keno pode tornar-se novamente titular, trazendo perspectivas otimistas para o Fluminense nas próximas etapas do torneio.

Próximos desafios para o tricolor carioca

Enquanto Renato Gaúcho aprende com esses acertos e erros, o foco agora está na próxima partida do Fluminense no Mundial de Clubes, onde enfrentarão o Mamelodi Sundowns da África do Sul. A partida está marcada para esta quarta-feira (25), às 16h (horário de Brasília), no Hard Rock Stadium, em Miami. Com lições aprendidas e um time mais calejado, a expectativa de superação para o restante da competição é alta.

Ao olhar para o desempenho geral da equipe até agora, fica a sensação de que Renato Gaúcho e seus jogadores possuem um potencial imenso que, se bem trabalhado, pode levar o Fluminense a conquistar ainda mais no Mundial de Clubes. A jornada está apenas começando, e cada jogo será um passo a mais para moldar o futuro do tricolor carioca.

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