Brasil, 24 de junho de 2025
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Bishop Barron defende liberdade religiosa diante de críticas

Bishop Barron responde às acusações de que apoia a eliminação da separação entre igreja e Estado, reforçando a importância da liberdade religiosa.

Washington, D.C. — Em meio a críticas por sua participação na Religious Liberty Commission, criada pelo presidente Donald Trump, o bispo Robert Barron saiu em defesa de sua posição. Ele afirmou, em postagem nas redes sociais, que as acusações de que defenderia a eliminação da separação entre igreja e Estado são uma “interpretação equivocada” de suas ações.

Resposta às acusações e esclarecimentos sobre posição religiosa

No último dia 22, Barron reagiu às alegações do artigo da colunista Karen Tolkkinen, publicada pelo Minneapolis Star-Tribune, de que ele “defende eliminar os limites entre igreja e Estado”. “Foi um artigo bastante ingenuo e uma má interpretação da minha postura”, afirmou Barron em uma publicação no Twitter.

Defesa do direito de expressão religiosa na esfera pública

Durante a audiência da Religious Liberty Commission, realizada na semana passada em Washington, Barron destacou o alerta feito por Papa Bento XVI sobre o “ditatorial do relativismo” que ameaça a sociedade ocidental.

O bispo incentivou os fiéis a participarem mais ativamente na sociedade, afirmando: “O Congresso não vai criar leis que impeçam isso, então vamos ocupar esse espaço.”

Karen Tolkkinen considerou a afirmação de Barron “militante demais” e questionou a compreensão de seu retorno às manifestações religiosas na vida cidadã, sobretudo em um momento em que a prática religiosa tem-se tornado cada vez menos comum entre os americanos.

Esclarecimentos sobre a separação entre igreja e Estado

Ao responder às críticas, Barron reforçou que concorda com a Primeira Emenda da Constituição dos Estados Unidos, que impede o Congresso de estabelecer uma religião oficial, mas também pela liberdade de exercício religioso. “Sou plenamente favorável à separação do Estado e à não criação de uma religião oficial, mas acredito que expressões religiosas podem e devem estar presentes na esfera pública”, explicou.

Ele concluiu dizendo que o medo de Tolkkinen e de seus colegas é de que integrantes mais assertivos da religião “não se limitem a viver em privado”, e afirmou: “Devemos lutar contra a instalação oficial de uma religião, mas também defender o direito de exercer a fé no espaço público”.

Reação política e apoio às posições de Barron

O representante da Virgínia Ocidental, Riley Moore, comentou a postagem de Barron na plataforma X (antigo Twitter), dizendo que “o bispo Barron está absolutamente certo”. Moore, católico praticante, convidou Barron para uma palestra na Casa Branca em março passado, durante o discurso do Estado da União.

Moore acrescentou: “Forçar a fé para dentro de casa foi desastroso para o Oeste. O cristianismo, antes de tudo, é um encontro com Jesus, mas também possui implicações morais, culturais e políticas que ajudaram a moldar a Civilização Ocidental.”

O debate sobre o papel da religião na política e sociedade norte-americanas continua acalorado, com defensores que veem na participação religiosa uma preservação de valores fundamentais e críticos que alertam para riscos de favoritismo ou interferência indevida na laicidade do Estado.

Para mais informações, acesse a matéria completa.

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