Na manhã desta segunda-feira, 23 de junho de 2025, um grupo de alpinistas se mobilizou para o resgate de Juliana Marins, uma jovem brasileira de 26 anos que caiu durante uma trilha na desafiadora montanha Rinjani, localizada na Indonésia. O alpinista Agam, que atua como guia na região, filmou o momento em que ele e um parceiro se dirigiam ao local do acidente, onde a visibilidade é comprometida e as condições climáticas, adversas.
A situação no Monte Rinjani
As imagens compartilhadas por Agam mostram o acampamento e os equipamentos de resgate, como cordas, lanternas, capacetes e uma maca. As filmagens foram publicadas sob uma luz pouco favorável, já que a trilha é considerada escura e difícil, especialmente à noite. O resgate, que já é um desafio por si só, se complica ainda mais devido à falta de visibilidade e ao tempo inclemente, que levou a interrupções nas buscas.
Conforme relatado por Agam, as operações de resgate foram temporariamente pausadas, após três dias sem novas informações sobre o estado de saúde de Juliana. A família dela, localizada no Brasil, expressou preocupação e indignação através das redes sociais, criticando a lentidão e a falta de cuidados das autoridades locais em relação ao caso.
Críticas à resposta das autoridades
A irmã de Juliana, Mariana Marins, usou suas redes sociais para fazer um apelo e manifestar sua frustração. “O parque segue com a sua atividade normalmente, turistas continuam fazendo a trilha, enquanto Juliana está precisando de socorro!”, escreveu em uma de suas postagens. Mariana explicou que, de acordo com relatos, Juliana e seu grupo estavam enfrentando um cansaço extremo, que pode ter contribuído para o acidente. A falta de ação tempestiva por parte de quem deveria cuidar da segurança dos turistas gerou grande polêmica nas redes.
O que aconteceu com Juliana?
Segundo informações, Juliana estava em uma excursão com quatro pessoas e um guia local, quando decidiu que não conseguiria continuar a caminhada. O guia, ao invés de acompanhá-la, decidiu seguir em frente. “Ele falou: ‘Entã, descansa’ e seguiu viagem”, afirmou Mariana. De acordo com relatos, Juliana teria ficado desesperada ao perceber que ninguém mais voltaria por ela e, em estado de pânico, acabou se acidentando durante a descida.
Busca em meio a dificuldades
Com a preocupação pela segurança de Juliana crescendo a cada hora que passa, a situação tornou-se crítica. Mariana comentou em uma entrevista ao programa “Fantástico” da TV Globo que a família mantém a esperança de que ela seja encontrada viva. Desde fevereiro, Juliana estava em um mochilão pela Ásia, tendo já passado pelas Filipinas, Vietnã e Tailândia antes de chegar à Indonésia.
Embora a equipe de resgate tenha enfrentado dificuldades devido ao clima, os esforços não param. A localização de Juliana é estimada entre 500 e 600 metros abaixo no desfiladeiro, o que torna a operação ainda mais complicada. O Parque Nacional do Monte Rinjani, que é uma área de beleza natural, também apresenta desafios significativos para os alpinistas, especialmente em períodos de clima instável.
O que podemos aprender?
Essa situação destaca a importância de se preparar adequadamente para trilhas, especialmente em locais remotos como o Monte Rinjani. Os turistas devem sempre estar cientes dos riscos e das condições meteorológicas ao planejar uma aventura na natureza. Além disso, a colaboração com guias experientes é crucial para a segurança, assim como a comunicação efetiva em situações de emergência.
Enquanto as equipes de resgate se organizam para retomar a operação, a família Marins espera notícias e, assim, coloca sua fé na esperança de que Juliana possa ser resgatada logo.
Siga acompanhando as atualizações sobre o caso para saber o desfecho dessa história. Torcemos para que Juliana encontre a ajuda necessária e retorne em segurança.