Brasil, 22 de junho de 2025
BroadCast DO POVO. Serviço de notícias para veículos de comunicação com disponibilzação de conteúdo.
Publicidade
Publicidade

Taxa da sombra: como funciona aluguel de cadeiras e guarda-sol na Praia de Iracema

Aluguel de equipamentos na Praia de Iracema em Fortaleza pode chegar a R$ 30. Entenda como esse serviço funciona e o que dizem os consumidores.

Desfrutar de um dia ensolarado à beira-mar na Praia de Iracema, em Fortaleza, pode sair mais caro do que muitos esperam. Com a prática de aluguel de cadeiras e guarda-sóis se tornando comum, os preços podem chegar a até R$ 30 para quem deseja se acomodar em uma estrutura que garante sombra e conforto. Desde 2019, a prefeitura local permitiu que os estabelecimentos cobrassem pelo uso desses equipamentos, resultando em um sistema que opera 24 horas por dia.

Custos do aluguel de cadeiras e guarda-sol

Para quem pretende passar o dia na praia, o aluguel por até 24 horas de uma estrutura simples, que inclui duas cadeiras de praia, uma mesa pequena e um guarda-sol, pode custar até R$ 30. Contudo, os preços são frequentemente negociáveis. Em horários de menor movimento, como à noite, esse valor pode ser reduzido para R$ 10, e com descontos especiais, o aluguel chega até R$ 20 durante o dia. A modalidade de barracas que funcionam 24 horas é uma novidade que visa oferecer comodidade ao frequentador, permitindo que os clientes aluguem os equipamentos e retornem horas depois com a segurança de que seu espaço estará reservado.

Prática de aluguel é legal?

A legalidade da cobrança pelo aluguel de mesas e cadeiras foi confirmada pela Agência de Fiscalização de Fortaleza (Agefis). Para operacionalizar essa prática, os estabelecimentos devem respeitar algumas condições: possuir uma licença econômica da Regional, armazenar cadeiras e mesas em locais reservados e informar ao cliente sobre a cobrança de forma clara, como na exposição de cardápios. Contudo, durante a visita do g1, não foram observadas sinalizações amplas que informassem sobre essas cobranças nos pontos de aluguel.

Funcionamento das barracas 24 horas

As barracas na Praia de Iracema funcionam ininterruptamente, mediante um rodízio de funcionários que garante a disponibilidade do serviço. O vendedor Geovane de Sousa, que trabalha na Barraca Pé na Areia, comentou sobre o impacto positivo dessa mudança e a responsabilidade financeira envolvida: “Hoje estamos trabalhando e construindo para a prefeitura. Pagamos impostos e garantimos serviço aos clientes.” Ele também destacou a receptividade do público em relação ao preço, com poucas reclamações na maioria das vezes.

Opiniões dos consumidores

A opinião dos visitantes sobre a taxa da sombra varia. Janair da Silva, paulista que visitou a praia, considera a cobrança acessível, lembrando que em outras cidades já pagou valores mais altos pelo mesmo serviço. “Achei o valor ‘ok’, bem acessível. O que faz pagar é pela comodidade.” Em contraste, a fortalezense Ana Kelvia criticou o aluguel, chamando a prática de “absurdo”, mesmo reconhecendo a vantagem da segurança que os equipamentos proporcionam.

Alisson e Samuel Caldas, irmãos que residem em Roraima, também expressaram suas impressões. Para eles, pagar pelo aluguel é uma alternativa prática que evita a necessidade de carregar equipamentos pesados. Alisson afirmou: “Achei um preço justo, principalmente para turista. O pessoal daqui tem suas próprias barracas. Quando viemos, não vamos carregar esse tanto de bagagem.” Essa opinião confirma que a oferta de serviços, além de ser uma comodidade, também é uma forma de atender à demanda de um público que busca aproveitar o melhor da Praia de Iracema sem complicações.

A Praia de Iracema, portanto, se transforma em um espaço em que a prática de aluguel de estruturas para descanso se torna uma opção viável e comentada entre os frequentadores. Com seu funcionamento contínuo e a diversidade de opiniões, esse sistema reflete as mudanças nas expectativas e comportamentos dos consumidores em relação a serviços de praia.

Em resumo, a taxa da sombra na Praia de Iracema gerou um debate interessante sobre legalidade, conforto e o que é considerado preço justo na busca por lazer. Seja para os turistas que preferem a praticidade ou os locais que questionam a necessidade de pagar por algo já tão comum, essa realidade é um sinal das novas dinâmicas que se formam nas áreas litorâneas da cidade.

PUBLICIDADE

Institucional

Anunciantes