O mundo acompanha com preocupação as consequências dos ataques dos Estados Unidos a três importantes sites de enriquecimento nuclear no Irã, ordenados pelo presidente Donald Trump neste sábado. A escalada no conflito gerou alertas de líderes internacionais e aumentou o risco de uma crise mais grave na região.
Reação internacional e chamada à diplomacia
O presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, utilizou suas redes sociais para destacar que “a mesa de negociações é o único caminho para resolver essa crise”. Ela reforçou a posição de que “o Irã nunca deve obter a bomba” e enfatizou a necessidade de “um engajamento diplomático credível”.
Já o secretário-geral da ONU, António Guterres, manifestou-se de forma contundente, afirmando estar “gravemente alarmado” com os ataques. Ele pediu a “desescalada” do conflito, alertando para a possibilidade de uma “espiral de caos” na região.
Reação do Irã e ameaça de consequências
Em resposta, o governo iraniano advertiu que haverá “consequências eternas” caso a situação não seja resolvida e convocou uma reunião emergencial do Conselho de Segurança da ONU. O Irã qualificou os ataques como “atos hostis e criminosos” e prometeu tomar medidas para proteger sua soberania.
Contexto e possíveis desdobramentos
Os ataques ocorrem após declarações veementes do presidente Trump, que afirmou que o Irã “foi completamente destruído em suas instalações nucleares” e exortou o país a buscar a paz, sob pena de ataques ainda mais intensos. A ação gerou receios de uma nova fase de conflito no Oriente Médio, enquanto líderes mundiais tentam evitar uma escalada maior.
O cenário internacional permanece volátil, e analistas alertam para a possibilidade de que novas retaliações ou ações diplomáticas possam alterar o rumo dos acontecimentos nas próximas horas e dias.