O diretor esportivo do Flamengo, José Boto, posicionou-se sobre futuras contratações e valorização de jogadores em uma entrevista à renomada Gazzetta dello Sport. A conversa aconteceu em meio à disputa do Mundial de Clubes e trouxe à tona o desejo do dirigente em trazer um dos principais jogadores da Europa para o Brasil.
O desejo de contratar Dušan Vlahović
Em um cenário hipotético, Boto expressou sua preferência por Dušan Vlahović, atacante da Juventus. O dirigente enfatizou que, embora não considere os valores como um obstáculo, o verdadeiro desafio seria convencer um atleta desse calibre a se transferir para o futebol brasileiro. “Por aquilo que precisamos agora, pensaria em Vlahovic. O problema não seriam os valores, mas sim convencer jogadores desse nível a virem para o Brasil. No futebol, nunca diga nunca”, afirmou José Boto.
Vlahović, jovem e já consagrado na Europa, se destaca notavelmente pelo seu desempenho na Serie A, sendo uma peça-chave no ataque da Juventus. A movimentação do Flamengo no mercado internacional, sempre em busca de talentos, destaca a ambição do clube de se firmar como uma potência no futebol mundial.
A valorização de Wesley
Outro ponto abordado na entrevista foi a situação do lateral-direito Wesley, que foi convocado recentemente para a seleção brasileira. Boto deixou claro que tanto a Juventus quanto a Roma estão de olho no jogador, mas que o Flamengo não tem intenção de negociá-lo por menos de 30 milhões de euros. “Ouço falar em 20, mas isso não é suficiente. Ele está pronto para a Europa. É um grandíssimo talento”, destacou o diretor.
José Boto não poupou elogios a Wesley, fazendo uma comparação com Dodô, da Fiorentina. Segundo ele, “Wesley é mais rápido que o Dodô. Ataca melhor que defende, mas é tão veloz que sempre consegue se recuperar. Como todo lateral brasileiro, é ofensivo.” Essa análise reforça a expectativa não apenas sobre o jogador, mas também sobre o potencial que Wesley tem para brilhar no cenário europeu.
Sonhos de carreira: Milan no futuro?
Na mesma entrevista, Boto foi questionado sobre seu desejo de trabalhar na Itália. O diretor não hesitou em revelar sua admiração pelo Milan, embora reconheça que o clube recentemente contratou Tare. “Gostaria de trabalhar no Milan, mas eles acabaram de contratar o Tare. Ainda assim, o futebol italiano é o mais difícil taticamente. Os técnicos italianos são excelentes”, revelou Boto.
Essa declaração expõe não apenas uma ambição profissional, mas também um profundo respeito pela qualidade do futebol italiano, que é conhecido por suas características táticas apuradas e pelo alto nível dos seus técnicos.
Em um cenário de crescente competição no futebol mundial, as movimentos estratégicos do Flamengo, sob a liderança de José Boto, demonstram um desejo firme de competir em pé de igualdade com os grandes clubes da Europa. A expectativa é que, com a valorização de seus talentos e possíveis investimentos em estrelas europeias, o Flamengo consiga consolidar sua posição como uma potência no cenário do futebol internacional.
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