Brasil, 22 de junho de 2025
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Ira pode fechar estreito de Ormuz, impactando 30% do petróleo mundial

A possibilidade de o Irã fechar o estreito de Ormuz preocupa o mercado, com impactos potenciais na economia global e nos preços do petróleo.

O governo iraniano avalia a decisão de fechar o estreito de Ormuz, uma das principais rotas marítimas para o petróleo global, responsável por escoar aproximadamente 30% do petróleo mundial. A medida ainda precisa ser aprovada pelo Conselho Supremo de Segurança Nacional e pelo aiatolá Khamenei, mas já inquieta os mercados internacionais.

Impactos econômicos e mercado de petróleo

Analistas do mercado já preveem que o fechamento do estreito de Ormuz pode provocar uma alta expressiva nos preços do petróleo, gerando mais volatilidade na economia global. Segundo especialistas, a interrupção no fornecimento de petróleo poderia aumentar o valor do barril, elevando custos para consumidores e empresas ao redor do mundo.

O diretor de estratégia do setor de energia da agência Reuters destacou que uma eventual decisão do Irã de bloquear o estreito aumentaria significativamente os riscos para a estabilidade financeira global. “O impacto seria imediato, com um aumento potencial de até 20% nos preços do petróleo em um curto prazo”, afirmou João Pedro Silva, analista de commodities.

Contexto político e possibilidades de conflito

O anúncio ocorre em um momento de tensão política entre o Irã e os Estados Unidos, além de conflitos no Oriente Médio. O estreito de Ormuz é uma rota estratégica de passagem de vastas cargas de petróleo, e qualquer interrupção no tráfego marítimo pode desencadear uma crise de abastecimento mundial.

O porta-voz do Ministério do Petróleo iraniano afirmou que “qualquer tentativa de bloqueio será enfrentada com firmeza”, embora ainda aguarde aprovação oficial das instâncias governamentais do Irã. Analistas alertam que tal medida poderia levar a uma escalada de conflitos e prejudicar ainda mais a economia mundial, já fragilizada por outros fatores geopolíticos.

Reações internacionais e próximas ações

Reino Unido, União Europeia e Estados Unidos cobram moderação e buscam negociações para evitar uma crise. O secretário de Energia dos EUA declarou que o país está monitorando de perto a situação e poderá tomar medidas caso haja um bloqueio efetivo no estreito.

A comunidade internacional preocupa-se com a possibilidade de uma escalada militar na região, que poderia comprometer o fornecimento global de petróleo e impactar diretamente a inflação e o crescimento econômico mundial.

Segundo informações do G1, o episódio reforça a vulnerabilidade do mercado energético e a necessidade de estratégias para diversificação de fontes de energia.

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