Brasil, 22 de junho de 2025
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Diferenças entre etanol de cana e milho e avanços na produção brasileira

Apesar das matérias-primas diferentes, ambos os tipos de etanol são iguais, podendo ser misturados e utilizados conforme regulamentos da ANP

Os dois principais tipos de etanol utilizados no Brasil, de cana-de-açúcar e milho, apresentam diferenças em seus processos industriais, mas são compatíveis em sua composição e utilizados conforme regulamentação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Processos de produção de etanol de cana e milho

Embora ambos possam ser utilizados no abastecimento de veículos, os processos industriais variam significativamente. O etanol de cana, produzido há décadas no Brasil, é resultado de um processo de moagem da cana, na qual se extrai o caldo. Already, a tecnologia do milho, amplamente desenvolvida nos Estados Unidos, consiste na fermentação de amido convertido em glicose, através da aplicação de enzimas.

Dinâmica dos processos

Segundo Luciano Rodrigues, diretor de Inteligência Setorial da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), “no caso da cana, esmago e tiro o caldo. No caso do milho, aplico uma enzima e quebro aquele amido em glicose. Agora, dali para frente, fermentação, destilação, armazenamento é tudo igual. Tem sinergia”.

Avanços tecnológicos na produção brasileira

Fernando Alfini, vice-presidente da Inpasa, destaca a evolução tecnológica na operação da empresa no Paraguai, que adotou e aprimorou a tecnologia americana de etanol de milho. Ele conta que a empresa investiu na tropicalização do processo, obtendo resultados significativos.

“A Inpasa está cabeça a cabeça com os americanos em eficiência. A tropicalização foi bem-sucedida. Vemos com orgulho a recuperação do vapor, que gasta menos biomassa na energia, e a caldeirinha de cinza, um ganho ambiental”, afirma Alfini.

Impacto ambiental e uso do etanol

Ambos os tipos de etanol são regulamentados pela ANP, podendo ser utilizados no modo anidro, misturado na gasolina, ou hidratado, para abastecer veículos de forma direta. Apesar das diferenças na matéria-prima, sua composição e especificações garantem a compatibilidade e segurança no uso.

Para entender melhor as diferenças e avanços na produção de etanol de milho e cana, confira a matéria completa no Fonte.

O desenvolvimento tecnológico e a inovação na produção de etanol refletem o esforço do Brasil em diversificar sua matriz energética e ampliar sua competitividade no cenário global de combustíveis renováveis.



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