Brasil, 22 de junho de 2025
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A candidatura de Eduardo Bolsonaro se torna uma incógnita em SP

A indefinição sobre o retorno de Eduardo Bolsonaro aos EUA gera especulações sobre sua candidatura ao Senado em São Paulo.

A situação política em São Paulo se complica com a possibilidade de Eduardo Bolsonaro (PL) não concorrer ao Senado, caso permaneça nos Estados Unidos por tempo indeterminado. A candidatura, que antes parecia certa para a direita, agora levanta dúvidas e gera especulações sobre quem pode ocupar seu lugar, o que impacta as articulações políticas no estado.

Eduardo Bolsonaro e a incerteza sobre sua candidatura

Recentemente, aliados de Eduardo Bolsonaro começaram a conjecturar sobre a sua possível substituição na disputa do Senado. O deputado federal, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, está sendo investigado pela Polícia Federal em um inquérito que apura sua atuação contra autoridades do Judiciário em terras estrangeiras. Não há uma data definida para seu retorno ao Brasil, o que tem gerado inquietação entre seus apoiadores e na base política do estado.

Apoio de Tarcísio e as articulações partidárias

Apesar das incertezas, Eduardo ainda conta com o respaldo de seu pai, Jair Bolsonaro, que defende sua candidatura em virtude de um acordo prévio com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Tarcísio, por outro lado, tem suas próprias intenções políticas, e recentemente indicou que o secretário estadual de Segurança Pública, Guilherme Derrite, poderia ser sua escolha para a chapa do Senado, complicando ainda mais a situação de Eduardo. Essa movimentação também está ligada a uma possibilidade de formação de uma “superfederação” com o União Brasil, visando as eleições do próximo ano.

A situação atual e as possíveis alternativas

Com a incerteza em relação à candidatura de Eduardo, uma série de políticos estão avaliando as consequências de sua ausência. Observadores políticos em São Paulo temem que a falta do filho do ex-presidente na corrida senatorial reestruture o jogo eleitoral, abrindo espaço para que Tarcísio renegocie sua aliança com grupos políticos que englobam PL, Republicanos, PSD e MDB. Estes partidos possuem expressivas bancadas no Congresso, que garantem acesso a recursos dos fundos eleitoral e partidário.

Retorno e limitações de uma campanha externa

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, indicou que Eduardo deve retornar ao Brasil até o final de julho, considerando que seu afastamento da Câmara se deu em março. No entanto, há quem defenda que seja possível conduzir uma campanha mesmo não estando efetivamente no país, dado que a legislação exige apenas um domicílio eleitoral e não a residência permanente. No entanto, a condução de uma campanha à distância seria complicada, já que isso poderia provocar desafios jurídicos e políticos, além de dificultar a participação em debates e compromissos essenciais para uma candidatura ao Senado.

Possíveis candidatos na disputa pelo governo

Enquanto a situação de Eduardo permanece indefinida, outros políticos já demonstram interesse nas candidaturas ao governo de São Paulo. Nomes como Gilberto Kassab (PSD), Ricardo Nunes (MDB) e André do Prado (PL) estão entre os especulados para a disputa. Além deles, o ex-governador Rodrigo Garcia, que atualmente está sem partido, pode também entrar no jogo político.

A esquerda também está se mobilizando

No lado da esquerda, há discussões sobre a possibilidade de lançamento de Fernando Haddad pelo PT, embora ele tenha expressado desinteresse em concorrer. Outros políticos, como o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), podem ser considerados pela sua reconhecida popularidade no interior do estado. O retorno ou não de Eduardo Bolsonaro pode impactar significativamente a maneira como os partidos se organizam e formam alianças para as próximas eleições.

As articulações políticas em São Paulo continuam intensas, e a indefinição sobre a candidatura de Eduardo Bolsonaro se reflete nas diversas movimentações e estratégias que estão sendo desenvolvidas pelos protagonistas do cenário eleitoral. As próximas semanas serão cruciais para a definição dos rumos na corrida ao Senado e ao governo do estado.

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