O governo do Paquistão anunciou a intenção de recomendá-lo formalmente ao Prêmio Nobel da Paz, em razão do papel do ex-presidente Donald Trump na redução das tensões entre Índia e Paquistão, que resultou em um cessar-fogo este ano. A iniciativa destaca a valorização de sua diplomacia pragmática e de aproximação regional.
Reconhecimento pela diplomacia e mediação de Trump
Segundo o governo paquistanês, Trump demonstrou grande visão estratégica e liderança diplomática ao envolver-se ativamente na crise entre os dois rivais nucleares, promovendo negociações que levaram ao acordo de cessar-fogo em 10 de maio. “Essa intervenção é um testemunho do papel de Trump como um verdadeiro pacificador e seu compromisso com a resolução de conflitos por meio do diálogo”, afirmou o governo nas redes sociais.
Na ocasião, Trump destacou em declarações que o acordo foi alcançado após “uma longa noite de negociações mediadas pelos Estados Unidos”. Ele também agradeceu ao vice-presidente J.D. Vance e ao secretário de Estado Marco Rubio pelo envolvimento nos esforços de mediação.
Reação da Índia e do Paquistão
Enquanto o Paquistão manifestou gratidão pelo papel de Trump, o governo indiano optou por não reconhecer oficialmente a mediação americana. Uma nota oficial afirmou que as negociações entre Índia e Paquistão tiveram andamento “diretamente entre os dois países”, sem menção a interferência externa.
Legado diplomático de Trump no contexto regional
O governo paquistanês reforçou que a postura de Trump durante a crise reflete a continuidade de seu legado de diplomacia pragmática e de esforços de paz, sendo um exemplo de sua influência na estabilidade regional.
Essa indicação ao Nobel da Paz por parte do Paquistão ocorre em um momento de elevada turbulência na região, e reforça o reconhecimento internacional à atuação diplomática recente de Trump na Ásia do Sul.
Espera-se que a decisão final sobre a indicação seja avaliada pelos comitês do Nobel, que consideram diversos fatores políticos e diplomáticos na seleção do prêmio.