Brasil, 21 de junho de 2025
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O sapato de jazz na avenida Princesa Isabel em Salvador

Um sapato exposto em Salvador relembra a história de Waldemar Calçados, marca famosa entre a elite baiana.

Nesta quarta-feira, na movimentada avenida Princesa Isabel, em Salvador (BA), aqueles que passam pelo número 653 encontram uma surpresa inusitada: um sapato de jazz em exibição na calçada. O edifício que abriga essa curiosidade chama-se Jazz, mas a verdadeira história vai muito além de um simples calçado. O sapato é um símbolo de Waldemar Calçados, uma marca que se tornou icônica entre a elite baiana e tem uma rica história ligada à região.

O legado de Waldemar Calçados

Waldemar Calçados não é apenas mais uma loja de sapatos; é um marco na história do comércio de Salvador. A origem dessa tradição remonta a um tempo em que a loja funcionava no mesmo local onde hoje ergue-se o Edifício Jazz. “A escrita da marca aparece com W, mas o sapateiro insiste que a forma correta é com V”, revela um representante da antiga loja, apontando as marcações dos calçados que datam de décadas passadas. Essa confusão de letras simboliza, na verdade, a passagem do tempo e as transformações que uma marca pode sofrer, mas mantém um vínculo forte com suas raízes.

Um sapato que conta histórias

O sapato de jazz exposto na calçada não é apenas um objeto; é uma conexão com a tradição artesanal de confecção de calçados, que marcou a vida de muitos baianos. Waldemar, o sapateiro por trás da marca, tem um reconhecimento que vai além do comércio; ele é um artista das solas e couros, conhecido por confeccionar sapatos que já calçaram os pés de personalidades importantes, incluindo, pasmem, um papa. Essa prática artesanal, que parecia estar perdida em tempos de produção em massa, ressurge com força na obra de Waldemar e sua equipe.

A mudança no cenário comercial de Salvador

Ainda que a cultura de consumo tenha mudado, com uma ênfase maior em marcas internacionais, Waldemar Calçados se destaca como um bastião de qualidade e tradição. Hoje, mesmo com a competição acirrada, a marca mantém sua essência. O sapato exposto é uma homenagem a esse legado e à nostalgia que muitos sentem pela boa e velha qualidade dos produtos feitos à mão.

A repercussão nas redes sociais

A presença do sapato de jazz na calçada não passou despercebida. Nas redes sociais, internautas compartilham fotos e histórias relacionadas à marca, ressaltando a importância de preservar a memória cultural local. A repercussão mostra que a população não apenas aprecia a tradição, mas deseja que iniciativas como essa sejam ampliadas. Waldemar Calçados tem conquistado o carinho dos mais jovens, que se sentem atraídos pela autenticidade das peças.

Um olhar para o futuro

Com o olhar voltado para o futuro, Waldemar Calçados se prepara para diversificar sua linha de produtos, buscando atrair novas gerações e cimentando seu papel na cultura baiana. Estudantes de design e moda começaram a trabalhar com o sapateiro, explorando novas abordagens e ideias que estão fazendo com que a marca continue a evoluir, mantendo a tradição a par com a modernidade.

Assim, o sapato de jazz na avenida Princesa Isabel não é apenas um enfeite urbano; é um símbolo de resistência cultural e tradição, que conecta o passado ao presente e ao futuro de Salvador. O convite é claro: vamos valorizar o que é nosso e entender que cada calçado carrega consigo uma história que merece ser contada.

Para saber mais sobre a trajetória de Waldemar Calçados e como a cultura do calçado está se reinventando na Bahia, clique aqui. A história do sapateiro que fez sapatos até para o Papa precisa ser conhecida e celebrada por todos nós.

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