Brasil, 22 de junho de 2025
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Mirelis Diaz Zerpa, esposa do Faraó dos Bitcoins, é deportada dos EUA

A venezuelana chegou ao Brasil após ser presa nos Estados Unidos, onde estava envolvida em esquema de pirâmide financeira.

Mirelis Diaz Zerpa, esposa de Glaidson Acácio dos Santos, conhecido como o Faraó dos Bitcoins, foi deportada dos Estados Unidos e chegou ao Brasil no último sábado (21). A deportação ocorre em meio a alegações graves de envolvimento em um esquema de pirâmide financeira que lesou centenas de investidores brasileiros. Desde janeiro de 2024, ela estava presa em Chicago, após ser identificada como uma das principais líderes do esquema criminoso.

Chegada ao Brasil e processo jurídico

Após sua deportação, Mirelis desembarcou inicialmente no aeroporto de Fortaleza, no Ceará, antes de seguir para o Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro. Sob custódia da Polícia Federal, ela será levada ao Instituto Médico Legal (IML) e, em seguida, será encaminhada ao sistema prisional do estado. A deportação de Mirelis foi o resultado de uma longa batalha legal, onde seus advogados tentaram barrar sua extradição para o Brasil, especialmente após a decisão do governo do ex-presidente Donald Trump, que incluiu Mirelis em um grupo de ilegais a serem deportados.

Acusações e investigação

Mirelis é ré, em um processo que tramita na 3ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, acusada de crimes contra o sistema financeiro nacional, lavagem de dinheiro e de ser parte de uma organização criminosa. As investigações conduzidas pela Polícia Federal (PF) e pelo Ministério Público Federal (MPF) indicam que ela, junto de Glaidson e outros sócios da empresa GAS, movimentou aproximadamente R$ 38 bilhões em um esquema de pirâmide financeira. Esse esquema teria causado prejuízos significativos a muitos investidores de criptomoedas no Brasil.

O papel de Mirelis no esquema

A PF revelou que Mirelis tinha um papel central na operação do esquema nos Estados Unidos desde agosto de 2021. Durante seu tempo fora do Brasil, ela mantinha suas redes sociais ativas, onde interagia frequentemente com seus seguidores. Sua presença online incluía posts motivacionais e seus projetos artísticos, em vez de se concentrar nos negócios de seu marido.

A vida pessoal de Mirelis nas redes sociais

Antes de ser presa, Mirelis usava suas plataformas sociais para se conectar com admiradores, frequentemente compartilhando selfies e momentos do seu dia a dia, incluindo uma famosa foto dela na Times Square, em Nova York. Ela fazia transmissões ao vivo, onde interagia com seus fãs e compartilhava seu interesse por música, incluindo suas performances como DJ, que foram destacadas em letreiros na cidade. Suas postagens refletiam uma vida de glamour e liberdade, contrastando com as sérias acusações que enfrentava.

Impacto e reflexões sobre o caso

A deportação de Mirelis Diaz Zerpa não é apenas uma questão de justiça criminal, mas também suscita discussões sobre os riscos associados ao investimento em criptomoedas e esquemas de pirâmide. O caso ressalta a importância de rigorosas regulamentações e da educação financeira no Brasil, onde o mercado de criptomoedas tem crescido rapidamente, atraindo tanto investidores experientes quanto novatos.

Com Mirelis de volta ao Brasil, a expectativa é que o processo judicial avance, revelando mais sobre a operação criminosa e suas implicações para o futuro do mercado financeiro no país. A deportação dela, portanto, não só marca o retorno de uma figura polêmica, mas também é um chamado à reflexão sobre a prevenção de fraudes financeiras em um mundo cada vez mais digital.

Enquanto o caso de Mirelis continua a evoluir, todos os olhos estarão voltados para o que as autoridades e o sistema judicial decidirão a respeito dela e outros envolvidos nesse esquema criminoso. O impacto de suas ações ainda repercutirá entre os investidores e na regulação do setor financeiro no Brasil.

Para mais informações, você pode acessar a reportagem completa neste link.

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