Brasil, 23 de junho de 2025
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Emily Ratajkowski e os desafios de manter amizades platônicas entre homens e mulheres

Após declarar que não tem homens heterossexuais em sua vida, Emily Ratajkowski provoca debate sobre amizades entre gêneros no Brasil

Na entrevista à Elle UK de 18 de junho, a supermodel Emily Ratajkowski revelou que tem “zero homens heterossexuais” na sua vida, exceto por interesses românticos, decentrando assim o papel masculino na sua rotina. A declaração gerou uma vasta discussão nas redes sociais, com pessoas refletindo sobre as dificuldades de manter amizades platônicas entre homens e mulheres.

Desafios das amizades entre gêneros na cultura contemporânea

Emily destacou que sua decisão de priorizar comunidades formadas por mulheres e pessoas queer foi libertadora. “Não centrar os homens é maravilhoso”, afirmou. No entanto, essa visão levanta uma questão crucial: será possível estabelecer amizades duradouras, desprovidas de conotação romântica, entre pessoas com potencial de atração?

Depoimentos refletindo a experiência social

Nas redes sociais, várias pessoas compartilharam experiências similares. Usuários do Reddit comentaram que a percepção de que homens e mulheres não podem ser apenas amigos é comum. “A maioria dos caras não tem amigas mulheres sem querer algo mais”, explicou um usuário (u/raylan_givens6). Outra reflexão aponta que, na cultura atual, a linha entre amizade e interesse romântico muitas vezes se dilui, dificultando relações sinceras.

Além disso, muitos reforçam que essa dinâmica não é exclusiva do universo feminino. “Homens também enfrentam o mesmo problema: raramente têm mulheres na vida que não sejam potenciais parceiras”, explicou um outro usuário (u/SeasonsGone). Essa troca evidencia que, embora a narrativa seja de Emily, a questão é universal e reflete uma cultura que muitas vezes parece voltar às regras de playground, em que o respeito genuíno se perde frente às expectativas de interesse.

O impacto cultural e as percepções sociais

Especialistas apontam que a dificuldade de manter amizades sem interesses românticos está enraizada em padrões culturais que ainda valorizam a atração como componente quase inevitável entre gêneros. “A sociedade ainda luta para criar espaços seguros onde homens e mulheres possam se relacionar como amigos de verdade”, afirma a psicóloga Marcela Silva.

Enquanto alguns veem essa situação como uma característica passageira, outros acreditam que a mudança de paradigma depende de uma nova cultura de respeito e compreensão entre os sexos, onde a amizade seja valorada independentemente de preferências românticas.

Caminhos para relações mais autênticas

Buscar amizades sinceras requer compromisso e uma ruptura de preconceitos culturais. Reconhecer que o interesse romântico não precisa ser o único motor de interação pode abrir espaço para relações mais genuínas.

Por fim, a discussão levantada por Emily Ratajkowski serve de reflexão para além do universo das celebridades. Como você encara amizades com pessoas do gênero oposto? É possível manter laços platônicos considerados livres de sexo e paixão? Compartilhe suas experiências e opiniões nos comentários ou através de formulários anônimos.

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