A competição mais esperada por milhões de fãs de futebol está cada vez mais próxima e o Brasil se destaca na luta para sediar a próxima edição da Copa do Mundo de Clubes, programada para 2029. Durante a recente Cúpula Executiva de Futebol da FIFA, realizada em Miami, dois dos principais protagonistas do futebol, Samir Xaud, presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), e Rafael Louzán, presidente da Federação Espanhola de Futebol, expressaram seu interesse em receber o torneio. O presidente da FIFA, Gianni Infantino, mostrou-se receptivo aos pedidos de ambos, indicando que a concorrência será acirrada.
A receptividade da FIFA e o sucesso do torneio atual
A candidatura brasileira é amparada pelo sucesso da edição atual da Copa do Mundo de Clubes, que ocorre no Brasil. Os estádios estão lotados e a audiência das transmissões tem se elevado significativamente, refletindo um grande interesse do público. A FIFA também elogiou a organização do torneio, que recebeu boas avaliações tanto de espectadores quanto de participantes.
Por outro lado, a candidatura espanhola se fundamenta no crescente interesse da audiência local. Os jogos do torneio na Espanha têm reportado um aumento considerável na audiência de TV, o que mostra um forte apoio do público em casa. Contudo, a proposta espanhola enfrenta a oposição do presidente da La Liga, Javier Tebas, que criticou abertamente a competição, desejando que a Copa do Mundo de Clubes não aconteça mais, considerando-a um torneio sem importância. Essa controvérsia interna pode impactar a candidatura da Espanha.
Os desafios da candidatura espanhola
Tebas expressou sua insatisfação com o torneio, afirmando: “Meu objetivo é garantir que não haja mais Copa do Mundo de Clubes, isso está muito claro para mim… Não vi nenhum jogo. Bom, assisti um pouco do Chelsea e pareceu um amistoso de verão”. Suas declarações destacam uma divisão em relação à importância do torneio dentro do cenário futebolístico da Espanha.
Enquanto isso, a FIFA planeja a versão de 2025 como um evento-teste para a Copa do Mundo de seleções de 2030, que terá como anfitriões os Estados Unidos, Canadá e México. No entanto, o órgão máximo do futebol não considera uma obrigatoriedade de que a edição de 2029 seja realizada apenas nos países que sediarão o Mundial de seleções, o que abre caminhos para outras candidaturas, como a do Marrocos e a da Austrália, que já manifestaram interesse.
Candidaturas concorrentes e oportunidades
Além do Brasil e da Espanha, a Austrália também demonstrou interesse em sediar a Copa do Mundo de Clubes de 2029, especialmente após o sucesso da Copa do Mundo Feminina de 2023. A federação australiana anunciou que se candidatará para receber a Copa Asiática Feminina da AFC de 2026, bem como a Copa do Mundo de Clubes. No entanto, nada foi oficializado até agora.
As possibilidades de sediar a Copa do Mundo de Clubes são vastas e a FIFA tem mencionado que o torneio pode acontecer em “qualquer lugar”, mencionando até a possibilidade de uma segunda edição nos Estados Unidos, como parte de uma estratégia comercial para manter patrocinadores da região. A competição está agendada para ocorrer em junho e julho de 2029, e a FIFA planejou que a edição terá 32 clubes, diferentemente da ideia inicial de expansão para 48 times.
Vagas para a competição e impacto no futebol brasileiro
Se o Brasil for escolhido como sede, terá chances adicionais de participação, possivelmente com uma vaga extra destinada ao campeão brasileiro de 2028. Entre os quatro campeões da Libertadores de 2025 a 2028, duas vagas serão alocadas via ranking específico da CONMEBOL. Atualmente, já estão garantidos na segunda edição do torneio ogrcura o Al-Ahli (campeão da Liga dos Campeões da Ásia), Pyramis (vencedor do torneio continental da África), Cruz Azul (campeão da Concachampions) e o PSG (campeão europeu).
O Brasil não está apenas buscando ser o centro do futebol mundial; ele também deseja garantir um legado duradouro dentro desse cenário esportivo global. Com um fanatismo pelo futebol que ecoa por todo o país, a candidatura brasileira tem um forte potencial, motivada pelo entusiasmo de torcedores e pela estrutura já estabelecida dos estádios que promovem alegria e emoção ao esporte.
