Em meio às complexas relações entre Estados Unidos e Irã, surgem alegações de que o país persa teria tentado, ou até tentaria, matar o ex-presidente Donald Trump. Essas afirmações vêm à tona em um contexto de intensificação das hostilidades na região e repercussões globais.
Acusações e declarações oficiais
Recentemente, o ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, afirmou que “Ali Khamenei, líder supremo do Irã, não pode mais existir”, numa declaração que sugere intenções de eliminar o líder iraniano. Essas declarações ocorreram dias após Trump revelar que os EUA conhecem a localização de Khamenei, mas que, por ora, evitam agir contra ele.
Já o senador Ted Cruz (R-Texas) afirmou, divulgando em seu perfil no X, que “o Irã tenta e tentou” matar Trump, classificando essa informação como “objeto de fato indiscutível”. Apesar disso, alguns analistas pontuam que uma resposta militar direta contra o Irã, incluindo ações contra Khamenei, ainda não é prioridade na política externa americana, a menos que haja um ataque bem-sucedido.
Histórico de ações e ameaças iranianas
O Irã possui um histórico de tentativas de assassinato de opositores e dissidentes no exterior, além de ameaças públicas contra Trump após sua ordem de assassinar o general Qasem Soleimani, líder da força Quds, em janeiro de 2020. As ações iranianas, embora muitas vezes frustradas, reforçam o clima de tensão na região.
Possíveis consequências e estratégias futuras
Apesar de declarações que indicam disposição de atacar o Irã, como a feita por Trump de que uma tentativa de assassinato contra ele poderia levar à destruição do país, não há sinais de que Washington planeje uma ofensiva de grande escala com base nessas ameaças. No entanto, o debate sobre uma resposta militar permanece vivo na política americana.
Impacto na relação internacional
As declarações de Israel e do governo americano alimentam o quadro de incerteza na política internacional. Especialistas alertam para riscos de escalada e possíveis conflitos militares na região, que podem afetar a estabilidade mundial.
Segundo analistas internacionais, a crescente retórica de ambos os lados aumenta o temor de uma crise de proporções globais, especialmente num momento em que o mundo também se aproxima de uma potencial crise nuclear, conforme alertado por Russia e outras nações.