Brasil, 20 de junho de 2025
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Fortes chuvas no Rio Grande do Sul causam terceira morte

Chuvas intensas no Rio Grande do Sul já resultaram em três mortes e mais de 6 mil desabrigados. Prejuízos abrangem quase 100 cidades.

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul confirmou, nesta sexta-feira (20), a terceira morte causada pelas fortes chuvas que atingem o estado desde o começo da semana. O óbito foi de um homem de 72 anos, que faleceu após uma árvore cair sobre o carro em que estava, na cidade de Sapucaia do Sul, na Região Metropolitana de Porto Alegre.

Segundo a Defesa Civil, “o homem que morreu após a queda de uma árvore em Sapucaia do Sul passa a ser contabilizado como óbito decorrente do evento meteorológico; portanto, o total passa de dois para três”. Esta triste confirmação sublinha a gravidade das condições meteorológicas enfrentadas pela população local.

Contexto das chuvas no Rio Grande do Sul

Os desastres causados pelas chuvas foram sentidos em diversas cidades do estado. Na terça-feira (17), a Defesa Civil já havia informado sobre a morte de duas pessoas em Candelária. Atualmente, apenas uma delas, Geneci da Rosa, de 54 anos, teve a morte confirmada, enquanto seu marido de 65 anos ainda é considerado desaparecido após o carro em que estavam ser arrastado pela correnteza.

Na quarta-feira (18), uma nova fatalidade ocorreu: Mario César Trielweiler Gonçalves, de 21 anos, perdeu a vida quando a cabeceira de uma ponte cedeu, causando a queda do carro que ele dirigia entre Caxias do Sul e Nova Petrópolis.

Os impactos diretos das chuvas

Os efeitos das chuvas intensas são devastadores. Até esta sexta-feira, mais de 6 mil pessoas foram afetadas, com 4 mil desalojadas e aproximadamente 2 mil abrigadas em locais seguros, segundo informações da Defesa Civil. Ao todo, 98 cidades registraram danos significativos, incluindo alagamentos, deslizamentos de terra e estragos em residências, rodovias e pontes.

Além disso, 552 pessoas foram resgatadas e 125 animais receberam assistência. As chuvas levaram a um alerta ainda maior com a confirmação de que seis rios ultrapassaram a cota de inundação, sendo eles:

  1. Ibirapuitã (Alegrete)
  2. Ibicuí (Manoel Viana)
  3. Jacuí (Dona Francisca e Cachoeira do Sul)
  4. Taquari (Estrela/Lajeado até Taquari)
  5. Caí (São Sebastião do Caí e Montenegro)
  6. Paranhana (Taquara – na Foz do Paranhana)

Decretos de situação de emergência

Em resposta aos danos causados, diversos municípios já emitiram decretos de situação de emergência. Os locais afetados incluem:

  1. Dona Francisca
  2. Cerro Branco
  3. Agudo
  4. Nova Palma
  5. Cruzeiro do Sul

As autoridades locais estão mobilizadas para avaliar os danos e oferecer o suporte necessário às famílias afetadas. A preocupação com as previsões meteorológicas futuras gera um clima de inquietação entre os cidadãos, que permanecem atentos às orientações da Defesa Civil.

Reflexões sobre a crise

Esses trágicos eventos ressaltam a vulnerabilidade das áreas afetadas e a necessidade de medidas contínuas para a mitigação de riscos. Com a mudança climática e a intensificação de eventos extremos, é crucial que as cidades do Rio Grande do Sul se preparem para enfrentar desafios semelhantes no futuro.

Enquanto a população aguarda a normalização das condições climáticas, é essencial que serviços públicos e organizações sociais trabalhem em conjunto para garantir a segurança e o bem-estar daqueles que foram atingidos por esta calamidade.

O estado do Rio Grande do Sul está em um momento crítico, e a solidariedade da sociedade é vital para a recuperação. O apoio às vítimas, seja através de doações, assistência emocional ou serviços de emergência, fará uma diferença significativa para aqueles que enfrentam a dura realidade das chuvas intensas.

Fique atento às atualizações e mantenha-se informado sobre os esforços da Defesa Civil e das autoridades locais para lidar com esta crise.

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