Brasil, 22 de junho de 2025
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20 experiências de mulheres cujos sintomas foram considerados “normais”

Mulheres relatam casos em que seus sintomas foram descartados ou minimizados por profissionais de saúde, atrasando diagnósticos importantes

Milhares de mulheres já enfrentaram dificuldades na hora de buscar atendimento médico, muitas vezes tendo seus sintomas desconsiderados como “normais” para o gênero. Relatos compartilhados no Reddit e outras plataformas evidenciam casos em que diagnósticos precários ou negligência atrasaram tratamentos essenciais, colocando a saúde dessas pacientes em risco.

Reconhecimento de sintomas erroneamente considerados comuns para mulheres

Uma das principais reclamações é relacionada à negação de que sintomas graves possam estar relacionados a condições sérias. Uma mulher contou que, na infância, sofria dores no peito e foi orientada pelo médico de que era emocional, o que posteriormente foi desmentido após uma segunda avaliação que revelou uma arritmia hereditária familiar.

Outra relato traz a experiência de uma paciente que, ao apresentar crises de palpitação e desmaios, foi diagnosticada como “hysterical female” (hipocondríaca histérica) e precisou de um marcapasso aos 26 anos após seu coração parar por vários segundos.

Casos de negligência e preconceitos na avaliação médica

Desconsideração de infecções urinárias e outras condições comuns

Uma mulher foi vítima de uma médica que alegou que UTIs eram normais em mulheres com sobrepeso e que ela deveria apenas se acostumar com os sintomas, impedindo o diagnóstico correto do problema. Em outro caso, uma paciente com febre alta foi orientada a pensar que o episódio era consequência de ovulação, o que atrasou o diagnóstico de uma doença grave.

Diagnósticos errados ou atraso na avaliação

Múltiplas pacientes relataram terem suas dores e problemas de saúde atribuídos à ansiedade ou aopeso, mesmo com sintomas claros de doenças como pancreatite, câncer, meningite, ou doenças cardíacas. Como exemplo, uma mulher que sofreu um tromboembolismo pulmonar foi inicialmente desacreditada por estar acima do peso, o que atrasou o atendimento de emergência.

Impacto emocional e consequências das ausências de diagnósticos precisos

Os relatos demonstram que negligências médicas podem gerar impacto emocional profundo, com pacientes vivendo anos com dor crônica, dificuldades de mobilidade e até risco de vida. Um exemplo é de alguém que passou mais de duas décadas com a doença de Lyme não diagnosticada, sofrendo efeitos secundários permanentes.

Especialistas apontam que o viés de gênero e o preconceito estão na raiz de muitas dessas situações, levando a diagnósticos tardios e tratamentos inadequados. Segundo dados do Conselho Federal de Medicina, a conscientização sobre esses obstáculos ainda é um grande desafio para o sistema de saúde brasileiro.

Preparando-se para uma melhor atenção médica

Se você, mulher, já passou por experiências semelhantes, é importante saber que seus sintomas não devem ser minimizados ou descartados. Buscar uma segunda opinião, documentar seus sintomas e insistir por exames complementares pode ser crucial para diagnósticos mais precisos e tratamentos eficazes.

Para compartilhar sua história e ajudar na conscientização, acesse o formulário anônimo disponibilizado pela comunidade ou deixe seu relato nos comentários.

O combate à negligência médica exige uma mudança de postura na área de saúde, promovendo uma atenção mais humanizada e livre de preconceitos.

Seja ouvida, sua saúde merece atenção

As experiências relatadas reforçam a necessidade de profissionais de saúde ouvirem e levarem a sério os sintomas das pacientes, independentemente de estereótipos relacionados ao gênero. Afinal, uma avaliação cuidadosa pode salvar vidas e melhorar a qualidade de vida de muitas mulheres.

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