Brasil, 19 de junho de 2025
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Marjorie Taylor Greene chama Fox News de “propaganda” por apoiar guerras estrangeiras

Deputada americana critica veículos de direita por incentivari apoio dos EUA a conflitos no Oriente Médio e questiona envolvimento de Israel na crise.

A deputada republicana Marjorie Taylor Greene (Geórgia) acusou nesta segunda-feira (22) veículos de mídia de direita, como Fox News e o New York Post, de espalharem propaganda ao apoiar a trajetória de envolvimento dos Estados Unidos em conflitos no Oriente Médio, principalmente na atual crise envolvendo Israel e Irã. As declarações marcaram uma postura mais crítica da congressista em relação à cobertura de temas internacionais por seus aliados políticos.

Greene denuncia propaganda e reforça posição contrária a guerras

Greene afirmou que veículos como Fox News, que tradicionalmente representam uma linha mais conservadora, têm atuado como “uma rede neoconservadora de notícias”, disseminando conteúdo que incentiva o apoio às guerras estrangeiras. “Nós temos mídia de propaganda do nosso lado, assim como a esquerda também tem, e o povo americano foi manipulado para acreditar que precisamos entrar nesses conflitos para sobrevivermos, o que não é verdade”, declarou em entrevista ao programa de Matt Gaetz, transmitido pelo One America News Network.

Ela reforçou sua posição contra o envolvimento dos EUA na crise, alegando que “não é antissemita dizer que não queremos ir à guerra contra o Irã ou qualquer outro país”. Para Greene, a prioridade deve ser a política de “America First”, defendendo que a intervenção militar pode ser prejudicial ao país e que a retórica de guerra, especialmente contra o Irã, ameaça a segurança nacional.

Ação de Israel e reação do Irã

Recentemente, Israel lançou ataques contra um site nuclear e militar no Irã, matando altos generais iranianos, em uma operação que elevou ainda mais as tensões na região. Em resposta, o Irã disparou mísseis contra Israel. Greene criticou a postura do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, que declarou que a hesitação dos EUA em se envolver poderia representar uma ameaça à segurança de Israel.

“A fala de Netanyahu parece um ameaça para mim”, afirmou Greene, acrescentando que “uma guerra no Oriente Médio pode atrasar os Estados Unidos em 20 anos”. Ela também criticou o primeiro-ministro por lançar o primeiro ataque contra o Irã, afirmando que “eles só estão sendo bombardeados porque Israel atacou primeiro, e essa é a verdade que precisamos discutir”.

Desconforto com a escalada do conflito

Embora seja contra a entrada dos Estados Unidos em mais uma guerra, Greene alertou que a situação pode se tornar ainda mais perigosa, enquanto reforçava seu posicionamento de que os EUA não devem se envolver em conflitos no Oriente Médio. “Queremos evitar que o povo de Israel seja bombardeado, mas a responsabilidade é de Israel pelo ataque inicial, e essa é a realidade que precisamos falar”, disse.

Seus comentários ocorreram uma semana após Israel atacar um alvo no Irã, aumentando a tensão na região. A crise veio à tona após o Irã responder às ações de Israel com ataques de mísseis. Os desdobramentos continuam preocupando a comunidade internacional, enquanto Greene mantém uma postura de desconfiança quanto à escalada da guerra.

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