Brasil, 19 de junho de 2025
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Interpi avança na regularização fundiária de comunidades tradicionais

Instituto de Terras do Piauí realiza trabalho com comunidades quilombolas e indígenas em busca de titulação e reconhecimento de direitos.

Durante o mês de junho, o Instituto de Terras do Piauí (Interpi) está com suas equipes em campo, focadas na regularização fundiária de comunidades quilombolas e indígenas em São João da Varjota e Barreiras do Piauí. Em breve, os trabalhos também se estenderão a Piripiri.

A importância do cadastramento e georreferenciamento

As atividades incluem o cadastramento das famílias e o georreferenciamento dos territórios, que são etapas cruciais que antecedem a titulação das terras. Esse processo é fundamental para garantir a segurança jurídica e o reconhecimento dos direitos dessas comunidades sobre seus territórios tradicionais.

Foto: Ascom Interpi

Reconhecimento cultural e ambiental

A atuação junto a povos e comunidades tradicionais exige sensibilidade cultural, respeito às especificidades locais e articulação constante com lideranças comunitárias e entidades representativas. O trabalho realizado pelo Interpi também contribui para a preservação das tradições, modos de vida e para a proteção ambiental dos territórios, reconhecendo a importância cultural e ecológica dessas áreas.

“Não estamos apenas produzindo dados. Estamos reconhecendo trajetórias históricas e fortalecendo a presença do Estado em territórios que há muito tempo esperam pelo reconhecimento de seus direitos. Também é uma forma de assegurar que esses povos continuem preservando suas práticas culturais e ambientais, com o respaldo do Estado”, afirmou o diretor-geral do Interpi, Rodrigo Cavalcante.

Foto: Ascom Interpi

Construção coletiva e segurança jurídica

O diretor de Povos e Comunidades Tradicionais do Interpi, Saullo Lopes, reforça que este é um momento de construção coletiva. “Estamos ouvindo, registrando e sistematizando informações que serão fundamentais para garantir a segurança jurídica dessas comunidades. O processo é cuidadoso e precisa respeitar o tempo e a realidade de cada comunidade”, finaliza.

As próximas etapas incluirão a sistematização dos dados e a elaboração das peças técnicas necessárias para viabilizar a titulação.

Foto: Ascom Interpi

O trabalho do Interpi destaca a importância do reconhecimento e da valorização das comunidades quilombolas e indígenas, essenciais para a diversidade cultural e para a conservação ambiental do Piauí.

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