Brasil, 19 de junho de 2025
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Grupo de secretários do DF é retirado de Israel após conflito

Quatro secretários do DF conseguiram deixar Israel após escalada de tensões com o Irã, seguindo para o Catar antes de retornar a Brasília.

Quatro integrantes do governo do Distrito Federal (DF) passaram por momentos de tensão após serem surpreendidos pela escalada de conflitos em Israel, que envolveu também o Irã. Durante sua missão oficial, o grupo ficou preso na região e levou dias para conseguir retornar ao Brasil, sendo necessário atravessar a fronteira para a Jordânia e, de lá, embarcar em um voo comercial para Doha, no Catar.

Retorno complicado do grupo oficial

Na última quinta-feira (19), o grupo conseguiu deixar a Jordânia e pegar um voo para Doha, buscando se afastar da zona de conflito. A expectativa é que cheguem a Brasília nesta sexta-feira (20), com o pouso programado para as 14h30. Os secretários que compõem a comitiva foram identificados como Marco Antônio Costa (Ciência e Tecnologia), Ana Paula Soares Marra (Desenvolvimento Social), Rafael Bueno (Agricultura) e José Eduardo Pereira Filho (Consórcio Brasil Central).

O retorno do grupo foi possível devido à articulação do ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, que atuou em conjunto com embaixadas da região e com o chanceler da Jordânia. O grupo recebeu autorização das Forças de Defesa de Israel para ir até a fronteira terrestre com a Jordânia, uma vez que o espaço aéreo em Israel estava fechado desde o início da escalada de tensão.

Conflito e impactos na comunidade brasileira

Desde a última sexta-feira (13), uma série de ataques resultou em centenas de mortes nos dois países, conforme informações de autoridades locais. A Embaixada do Brasil em Tel Aviv tem monitorado de perto a situação da comunidade brasileira em Israel, que conta com aproximadamente 12 mil cidadãos, em sua maioria binacionais. Além disso, turistas brasileiros que se encontravam no país também estão sendo acompanhados.

O Itamaraty, por meio de seus representantes, avalia a situação e informa que a situação atual pode desconsiderar orientações previamente emitidas sobre a realização de viagens a turismo para Israel, que é um dos principais destinos de turismo religioso no mundo.

Preocupações e orientações do governo

As autoridades brasileiras ressaltam a necessidade de prudência e cuidado ao viajarem para regiões com elevado risco de conflitos. Desde 2023, o governo brasileiro tem orientado que os cidadãos evitem viagens para áreas que estão em conflitos ou que possam se tornar perigosas. A situação atual é uma baixada clara nos alertas que foram emitidos anteriormente e que visavam proteger os cidadãos brasileiros e seus interesses.

A viagem feita pelos secretários do DF, embora possa ser vista como uma missiva oficial, levantou questões sobre a segurança e a adequação de tal deslocamento em tempos tão conturbados. Os secretários conseguiram concluir suas atividades em Israel, mas o episódio destaca os riscos envolvidos em viagens internacionais, especialmente para áreas com tensões políticas e sociais elevadas.

Reações nas redes sociais

A situação não passou despercebida nas redes sociais, onde internautas expressaram tanto alívio pelo retorno do grupo como preocupação com a escalada do conflito na região. O uso de redes sociais também possibilitou que os secretários fizessem publicações sobre sua situação, com Rafael Bueno compartilhando imagens e informações sobre sua presença em Israel durante a missão.

A volta dos secretários para Brasília é aguardada ansiosamente, com a expectativa de que possam relatar as experiências vividas e discutir os impactos que a escalada do conflito pode ter sobre futuras iniciativas e relações diplomáticas. O governo do DF e a comunidade local continuam atentos ao desenrolar da situação no Oriente Médio e suas repercussões no Brasil.

Neste cenário complexo e instável, a missão dos secretários serve como um caso de estudo sobre as incertezas que podem surgir em viagens internacionais e a necessidade de uma comunicação clara e eficiente entre as autoridades e as comunidades afetadas.

Leia mais sobre o caso no g1 DF.

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