Brasil, 19 de junho de 2025
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Gleisi Hoffmann critica aumento da Selic e vê medida como “incompreensível”

Ministra Gleisi Hoffmann reagiu ao aumento da taxa básica de juros para 15%, classificando a decisão como “incompreensível” diante do cenário atual

A decisão do Banco Central de elevar a taxa básica de juros para 15% ao ano, anunciada na noite de quarta-feira (18), gerou críticas dentro do governo. Uma das vozes mais contundentes foi a da ministra Gleisi Hoffmann, da Secretaria de Relações Institucionais, que declarou seu posicionamento nas redes sociais nesta quinta-feira (19).

Reação de Gleisi Hoffmann à alta da Selic

Na rede social X (antigo Twitter), Gleisi contestou o aumento de 0,25 ponto percentual na Selic, que passou de 14,75% para 15%, ressaltando que o momento econômico brasileiro não justificaria tal elevação. “No momento em que o país combina desaceleração da inflação e déficit primário zero, crescimento da economia e investimentos internacionais que refletem confiança, é incompreensível que o Copom aumente ainda mais a taxa básica de juros”, apontou.

Esta foi a sétima alta consecutiva da Selic, atingindo o maior nível desde julho de 2006. Em nota oficial, o Banco Central sinalizou que esta pode ser a última elevação por ora, indicando o possível encerramento do atual ciclo de altas.

Expectativas e críticas ao ciclo de juros elevados

Gleisi Hoffmann reforçou que o aumento representa um “ponto final no que chamou de ‘juros estratosféricos’”. “O Brasil espera que este seja de fato o fim do ciclo dos juros estratosféricos”, declarou a ministra, apontando para os efeitos negativos que os juros elevados podem causar na economia.

Na ocasião, ela também comentou sobre a gestão da política monetária, afirmando que o atual presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, tem lidado com as consequências de políticas anteriores, sob a gestão de Roberto Campos Neto.

Cenário econômico e fatores externos

Segundo o Banco Central, a elevação da taxa reflete uma economia que, embora desacelerando, ainda mantém-se aquecida — impulsionada, em parte, pelos gastos públicos. Além disso, fatores internacionais, como a guerra tarifária entre Estados Unidos e China, liderada pelo presidente Donald Trump, e o conflito no Oriente Médio, têm pressionado os preços do petróleo, influenciando a inflação brasileira.

Impacto no cenário global e nacional

Com a nova alta, o Brasil entra na lista dos países com as maiores taxas de juros reais do mundo. O patamar elevado da Selic tem gerado preocupações no governo, que teme impactos negativos sobre o consumo, os investimentos produtivos e a retomada do crescimento econômico.

Perspectivas futuras e sinais do Banco Central

Apesar das críticas, o Banco Central sinalizou que a atual elevação pode ser a última do ciclo, demonstrando cautela na condução da política monetária. Analistas aguardam os próximos movimentos da autoridade financeira, em um cenário de incerteza internacional que influencia as decisões brasileiras.

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